Neste momento difícil, a Direcção da Organização Regional de Braga (DORB) do Partido Comunista Português (PCP) veio ontem a público manifestar-se contra a onda de despedimentos ilegais, ataques a direitos dos trabalhadores, especulação de preços e açambarcamentos, layoffs empresariais e outros de abusos que têm vindo ao de cima e têm sido facilitados pela crise económica que começa a mostrar os seus efeitos por força da pandemia da Covid-19. “A democracia e os direitos não estão de quarentena, suspensos ou liquidados. Esta é a hora de os defender!”.
Esta estrutura bracarense do PCP considera que “a realidade do País e do Distrito de Braga (…) tem que ser a adopção de medidas de prevenção e de alargamento da capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde”, em paralelo com “a necessidade de se assegurarem medidas de segurança para o funcionamento de actividades económicas e da produção nacional de salvaguardar o abastecimento da região e no País, designadamente ao nível alimentar combatendo a especulação dos preços, de produtos básicos e de medicamentos que se têm verificado”.
Em função das denúncias recebidas, “os últimos dias, no distrito de Braga, dão um perigoso sinal de até onde sectores patronais estão dispostos a ir no ataque aos direitos dos trabalhadores” com uma “multiplicação de atropelos de direitos em quase todos os sectores” económicos, acrescenta, assinalando, sem especificar, que tem havido “despedimentos selvagens de centenas de trabalhadores, principalmente os que têm vínculos precários com Empresas de Trabalho Temporário e trabalhadores em período experimental, a colocação de trabalhadores em férias forçadas, a alteração unilateral de horários, a redução de rendimentos por via do lay-off e também pelo corte de prémios e subsídios, entre os quais o subsídio de refeição, designadamente a quem é colocado em teletrabalho e a recusa do exercício dos direitos parentais” e que “ilegalidades, arbitrariedades e abusos podem e devem ser denunciadas às autoridades”.
Fonte: PCP; Imagens: (0) PCP, (1) Aurelien Romain
**
*
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A Vila Nova é cidadania e serviço público.
Diário digital generalista de âmbito regional, a Vila Nova é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a Vila Nova tem custos, entre os quais se podem referir, de forma não exclusiva, a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.
Para lá disso, a Vila Nova pretende pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta.
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de netbanking ou multibanco. Se é uma empresa ou instituição, o seu contributo pode também ter a forma de publicidade.
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
*