A Câmara Municipal de Santo Tirso lançou uma plataforma para procurar voluntários em todo o concelho. O objetivo é apoiar a população idosa e os grupos de risco que estão em isolamento, devido à pandemia do coronavírus. As inscrições podem ser feitas online.
“Todos temos o dever de apoiar quem está impossibilitado de sair de casa e devemos fazê-lo de forma consciente, tendo em vista evitar o risco de contágio e conseguir controlar a propagação da Covid-19”, sublinha o presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, explicando que o objetivo é que “pessoas consideradas menos vulneráveis à doença possam fazer compras essenciais, ir à farmácia, aos correios ou resolver questões de primeira necessidade, prestando, assim, apoio a quem não pode e não deve sair de casa”.
A plataforma surge em articulação entre a Câmara de Santo Tirso e todas as freguesias do concelho num contexto de Estado de Emergência devido ao surto do coronavírus. Durante este período, as pessoas, especialmente as mais idosas e os grupos de risco, não devem sair de casa. “Hoje, mais do que nunca, é importante todos cuidarmos de todos para que possamos ultrapassar esta situação rapidamente. A articulação com as juntas de freguesia é fundamental, por forma a não deixar nenhum caso a descoberto”, sublinha Alberto Costa.
A inscrição dos voluntários pode ser feita através do preenchimento de um formulário. As dúvidas podem ser colocadas via telefone através do 913 487 037 ou do 913 903 936.
‘Todos Cuidamos de Todos‘
A bolsa de voluntários que está a ser criada pela Câmara de Santo Tirso junta-se ao programa “Todos Cuidamos de Todos” que, também em articulação com as juntas de freguesia, dá apoio à população socialmente vulnerável. Pessoas com mais de 70 anos, doentes crónicos ou com patologias associadas e sem retaguarda familiar podem solicitar apoio ligando para a Câmara Municipal, através do 252 860 340 ou 911 091 454, ou para a respetiva junta de freguesia.
Em diálogo permanente, por videoconferência, com a Comissão Municipal de Proteção Civil, composta por autoridades de saúde (ACES Santo Tirso/Trofa, delegado de saúde e hospital), proteção civil, bombeiros, forças de segurança, misericórdia, Segurança Social e Juntas de Freguesia, entre outras, a Câmara Municipal tirsense tem vindo a fazer o levantamento das necessidades que se verificam no terreno, com o objetivo de articular a melhor resposta, não apenas dirigida àqueles que estão na linha da frente no combate à pandemia, mas também à população em geral.
“O executivo municipal tem estado a trabalhar no plano interno, executando as medidas adequadas para garantir os serviços mínimos essenciais prestados à população de Santo Tirso, e também no plano externo, articulando um vasto leque de respostas com as Juntas de Freguesias, com as instituições, com as autoridades de saúde, proteção civil e forças de segurança e com as empresas, para tentar controlar a pandemia e atenuar os profundos efeitos sociais e económicos causados no Município”, evidencia Alberto Costa, confiante em relação às medidas tomadas para precaver o futuro das populações do concelho.
Para o presidente da autarquia, o Município tirsense “está a atacar em diversas frentes ao mesmo tempo, porque a resposta à pandemia exige amplos e complexos desafios e exigências, em especial para as populações mais vulneráveis, como os idosos e aqueles que não têm retaguarda familiar, e também para os prestadores de cuidados de saúde”.
“Somos o Município da Área Metropolitana do Porto com mais amortecedores sociais, o que nos permite ter no terreno uma resposta à altura das necessidades até ao momento verificadas em todo o território municipal”, reconhece ainda o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.
“Estamos a travar uma enorme batalha, provavelmente a maior das nossas vidas, mas a hora é de lutar, com coragem, força e confiança, pelo bem-estar comum”, assume Alberto Costa. “Vamos todos cuidar de todos”, deixa a certeza, em jeito de conclusão.
O executivo municipal vai continuar a acompanhar a evolução da situação pandémica e dos efeitos do Estado de Emergência decretado em Portugal, avaliando, em cada momento, a necessidade de adoção de medidas complementares às já tomadas e a melhor resposta a dar em cada caso, em articulação com as juntas de freguesia, tecido institucional, empresas e entidades regionais e nacionais.
Fonte e Imagem: Município de Santo Tirso
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