‘Queria de ti um país de bondade e de bruma
Queria de ti o mar de uma rosa de espuma’
É deste poema, de Mário Cesariny que a Fértil parte para a criação do espectáculo “O Meu País é um Insuflável” e que se prepara para representar em cena, em Braga. O espetáculo acontece no Edifíio do Castelo, no Laboratório de Inovação Cultural, integrado no programa Poesia ao Centro – Ciclo Sem Portas: Oito encontros poéticos em lugares inusitados.
Em “O Meu País é um Insuflável” questiona-se “esta bondade e bruma sebastianista que nos assombra há centenas de anos, ou que não nos assombra, porque até gostamos deste sentimento meio melancólico que de certa forma representa a nossa portugalidade, uma saudade que não sabemos bem do quê”.
Mário Cesariny foi um incontornável poeta português do Século XX e deixou-nos uma reflexão ímpar sobre Portugal e a nossa forma de viver nas suas obras Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano (1952) e Nobilíssima Visão (1959). Aproveitando estes pensamentos traduzidos na excelência da sua poesia, a Fértil criou um espectáculo que nos faz despertar de novo para esta reflexão.
“O Meu País é um Insuflável” é um espectáculo que mistura o teatro, a dança, a manipulação de objectos e a música – em banda sonora perfeita – num momento único e que põe em causa a regularidade das coisas, assim como Mário Cesariny fazia no seu quotidiano.
Ficha artística
Poesia Mário Cesariny
Encenação e Dramaturgia Rui Alves Leitão
Interpretação Neusa Fangueiro, César Cardoso, Filipe Oliveira e Paulo Capela
Direcção Musical César Cardoso
Música Alice Power Trio
Desenho de Luz Paulo Neto
Vídeo Rúben Marques
Consultoria Artística António Gonçalves e Marlene Oliveira
Co-produção Fértil Cultural, Teatro Diogo Bernardes e Fundação Cupertino de Miranda
Apoio Documental
Agradecimentos André Santos, Carlos Neves e Manuel Ros
Fonte: Fértil: Imagens: (0) Fértil, (1) FCM
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