Esposende empenhado na preservação do património natural marinho

 

 

Benjamim Pereira, o presidente da Câmara Municipal de Esposende defendeu hoje, 8 de fevereiro, no encerramento do congresso internacional sobre Sistemas de Informação do Meio Marinho, que o propósito do Observatório Marinho de Esposende (OMARE), criado pelo Município de Esposende, visa contribuir para a preservação do património natural marinho, salvaguardando a resiliência dos ecossistemas.

“É fundamental que o OMARE prossiga para além do período inicialmente estabelecido”, argumentou o autarca, considerando ser indispensável “encontrar forma de financiar um projeto que se tem revelado muito válido para a preservação do ecossistema marinho, proporcionando um melhor conhecimento do nosso mar”.

Para Benjamim Pereira, o mar, “fonte de inspiração é, também, no caso das 2,5 milhas da costa de Esposende, fonte de investigação”, antecipando o funcionamento do Centro de Divulgação Científica de Atividades Marinhas que será instalado em Esposende, em colaboração com a Universidade do Minho.

“O projeto OMARE teve, desde a primeira hora a adesão do Município de Esposende e do ICNF. Em termos de gestão da Área Protegida do Litoral Norte também iremos encontrar a coordenação adequada, facultando a intervenção direta do Município no território, por forma a resolver problemas concretos que afetam as populações”, vincou Benjamim Pereira.

Para o presidente da Câmara de Esposende, o mar revela-se como um importante “agente” de apoio à atividade turística. “Também por isso, temos todo o interesse no correto uso do mar e de toda a zona costeira. Por isso, entendemos, desde o primeiro dia como fundamental a co-gestão da Área Protegida do Litoral de Esposende, em parceria com o ICNF. Estamos empenhados na certificação da Estação Náutica de Esposende e aderimos a programas de defesa da comunidade piscatória, porque eles são quem melhor conhece o mar, mas queremos complementar esses saberes com conhecimento científico”, concluiu Benjamim Pereira.

Duarte Figueiredo, diretor do Departamento Norte do ICNF, apontou como objetivos de uma área protegida costeira, a resiliência face à erosão, sendo a gestão do território uma ação que deve envolver todos os agentes locais.

No segundo e último dia do congresso internacional, estiveram em análise as Estações de Biologia Marinha, os Sistemas de Informação do Meio Marinho e a Literacia dos Oceanos.

O projeto Observatório Marinho de Esposende (OMARE): Sistema de Informação, Monitorização e Gestão da Biodiversidade Marinha das Áreas Classificadas do Litoral Norte como Ferramenta de Promoção da Sustentabilidade da Utilização dos seus Recursos, de Divulgação e Sensibilização da Comunidade, financiado pela Autoridade de Gestão do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

Ontem, na cerimónia de abertura deste congresso internacional, Alexandra Roeger, a vice-presidente da Câmara Municipal de Esposende, vincou o objetivo estratégico da autarquia no desenvolvimento sustentável do território: “Todas as políticas do Município de Esposende têm em consideração as mais valias naturais e ambientais do território, não só pela importância que esses aspetos possuem na vertente turística, mas essencialmente porque a natureza é o nosso maior bem e há que preservá-lo”.Aproveitou por isso a ocasião para sublinhar a relevância do projeto OMARE como contributo essencial para o conhecimento e valorização de uma componente importante do território concelhio, a sua área marinha, a qual está classificada como área protegida – o Parque Natural do Litoral Norte – e também a importância que tem tido o trabalho em rede que envolve todas as instituições parceiras. Já quanto aos resultados esperados com a implementação de todas as políticas locais nos domínios do ambiente.

Tiago Miranda, diretor-executivo do Instituto de Ciências e Inovação para a Bio-Sustentabilidade da Universidade do Minho, recordou a “vocação da investigação da Universidade do Minho, acolhendo um dos polos nacionais do centro de investigação marinha, sendo o OMARE um importante instrumento de aprofundamento do conhecimento”.

O OMARE visa apoiar a implementação de ações no circuito do sistema de informação do meio marinho, designadamente recolha de informação, desenvolvimento de ferramentas de gestão, pesquisa e processamento de dados para suporte à decisão na área da biodiversidade marinha como ferramenta na promoção da sustentabilidade dos recurso.

Fonte: Município de Esposende; Imagens: (0, 1, 3, 4) OMARE, (2) Município de Esposende

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