Vila Nova de Famalicão  foi escolhido, entre 47 outras candidaturas, como município finalistas da 6ª edição do “Município do Ano – Portugal 2019“, concurso organizado pela Universidade do Minho que visa colocar na agenda o tema da territorialização do desenvolvimento, perspetivada a partir da ação das autarquias, e reconhecer “as boas práticas de projetos implementados pelos municípios com impacto no território, na economia e na sociedade, promovendo o crescimento, a inclusão e a sustentabilidade”.

Nesta edição 2019, a cerimónia de entrega de prémios é organizada conjuntamente pela UMinho, através da plataforma UM-Cidades, e pelo Município de Arouca, e vai realizar-se a 15 de novembro, no Mosteiro de Arouca. A cerimónia integrará uma mesa redonda que debaterá o ‘Desenvolvimento Sustentável do Território’.

Esta 6.ª edição dos ‘Prémios Municípios do Ano’ contou com 51 candidaturas, estando nomeados projetos de 37 municípios para nove categorias regionais, a categoria intermunicipal e para o grande prémio final.

Vila Nova de Famalicão encontra-se nomeado na categoria “Norte – Mais de 20 mil habitantes” com o projeto “Famalicão Visão 25 – Comunidade do Futuro”.

O concurso, dinamizado pelo Departamento UM-Cidades, da Universidade do Minho, tem como objetivo o reconhecimento de boas práticas de projetos implementados pelos municípios com impacto no território, economia e na sociedade, promovendo o crescimento, a inclusão e a sustentabilidade. “Famalicão Visão 25 – Comunidade do Futuro” enquadra-se na iniciativa porquanto se trata de um projeto que “pretende fornecer uma visão integrada de desenvolvimento e ser orientador das energias e aspirações concelhios para o desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental”. Implementado pela Câmara Municipal famalicense, o projeto “pretende ainda ser uma ferramenta para todos os agentes locais, proporcionador do alinhamento das diversas intervenções no território, e ter um papel ativador e fertilizador da ação e da iniciativa dos atores no território”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, “a nomeação do município para este prémio é por si só uma excelente notícia, tendo em conta o prestígio e o valor da instituição que o atribuiu, a Universidade do Minho”. Para além disso, a inclusão do nome de Famalicão nesta lista é “um sinal que mostra que estamos no bom caminho e reforça a nossa motivação para continuarmos a afirmar Vila Nova de Famalicão como um dos maiores e mais dinâmicos municípios do país”.

Na mesma categoria, Vila Nova de Famalicão compete com os municípios de Bragança (Brigantia Ecopark), Esposende (Projeto Estratégico municipal para o bem-estar animal) e Ponte de Lima (Festival Internacional de Jardins).

Os finalistas nomeados em 2019 são: Amares, Melgaço, Cerveira, Vinhais (Norte com menos de 20 mil habitantes); Bragança, Esposende, Ponte de Lima, Famalicão (Norte com mais de 20 mil habitantes); Gondomar, Trofa (Área Metropolitana do Porto); Figueira de Castelo Rodrigo, Oleiros, Penacova (Centro com menos de 20 mil habitantes); Águeda, Figueira da Foz, Fundão, Oliveira do Hospital, Ovar (Centro com mais de 20 mil habitantes); Loures, Sesimbra, Setúbal, Sintra (Área Metropolitana de Lisboa); Coruche, Ponte de Sor, Portel, Santarém (Alentejo); Albufeira, Olhão, Tavira, Vila do Bispo (Algarve); Funchal, Lajes do Pico, Madalena do Pico, Ribeira Grande (Regiões Autónomas); Gondomar, Paredes e Valongo; Palmela, Sesimbra e Setúbal; Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Matosinhos, Porto, Valongo, Gondomar e Espinho (Intermunicipal).

Em anos anteriores, a iniciativa foi ganha em 2014 pelo município de Lisboa (Há Vida na Mouraria), em 2015 por Vila do Bispo (Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza), em 2016 pelo Fundão (Academias de Código), em 2017 por Guimarães (Pay-as-You-Throw no Centro Histórico de Guimarães) e em 2018 por Arouca (Arouca – Geoparque Mundial da UNESCO).

Fontes: UMinho, MVNF; Imagens: Município de Famalicão

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