Construção | Gabriel Couto estreia-se na Nicarágua

Construção | Gabriel Couto estreia-se na Nicarágua

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Dois anos depois de se estrear nas Honduras na reabilitação rodoviária, a Gabriel Couto reforça a sua exposição à América Central e torna-se na primeira construtora portuguesa com negócios na Nicarágua.

 

 

A construtora de Famalicão reforçou a sua carteira de obras com uma empreitada de água e saneamento nas cidades de Santo Tomas e Acoyapa, da província de Chontales, a 170 quilómetros da capital Manágua.

O contrato foi assinado com a ENACAL – Empresa Nicaraguense de Acueductos y Alcantarillados Sanitarios, a empresas pública que gere os sistemas de abastecimento de água e saneamento do país e vale 5 milhões de dólares (4,5 milhões de euros).

A empreitada consiste na ampliação da rede de condutas de abastecimento, incluindo a instalação, recorrendo a eletrobombas, de um sistema elevatório para água potável em Santo Tomas e a reabilitação de estações de tratamento e esgotos nas duas cidades. A população beneficiada é de 25 mil residentes. Os trabalhos têm início em julho e o prazo de execução é de um ano.

De salientar que até há relativamente pouco tempo, estas duas cidades nicaraguenses dispunham de serviços de abastecimento de água potável e saneamento básico muito precários, tendo sido precisamente graças aos fundos da União Europeia, através e sob administração da AECID, que foi construído o novo sistema de abastecimento de água potável e águas residuais. Com esta ampliação das redes em epígrafe, obra a cargo da GABRIEL COUTO, ambas as cidades ficarão com uma cobertura superior a 70%.

O projeto da ENACAL conta com financiamento de fundos da União Europeia, administrados pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). A proposta da Gabriel Couto venceu três outras concorrentes. Para o facto, segundo a empresa, foi determinante o curriculum e experiência da empresa neste tipo obras, adquirido quer em território nacional, quer mesmo em outros continentes. A solidez financeira no triénio 2015-2017 com uma faturação anual próxima dos 100 milhões de dólares contribuiu para esta adjudicação, mas as habilitações comprovadas do seu corpo técnico terão sido absolutamente determinantes e diferenciadoras para assegurar o primeiro lugar neste concurso internacional.

Com esta obra na Nicarágua, a construtora famalicense cumpre dois objetivos para este ano: a entrada num novo mercado e o reforço da carteira com uma nova adjudicação.

Para 2019, a empresa presidida por Carlos Couto, o representante da terceira geração, conta faturar 120 milhões de euros, cabendo 55% aos mercados externos. Na frente internacional, o principal destaque recai em Moçambique, com a construção do novo aeroporto da petrolífera americana Anadarko, na cidade de Palma, Cabo Delgado.

O esforço de diversificação geográfica está agora concentrado no continente americano. Colômbia e Costa Rica fazem parte das apostas. São “mercados estáveis, de concorrência saudável e menos agressivos do que outras geografias”, justifica Carlos Couto.

Imagens: GC

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Categorias: Economia

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