Vítor Pinto Basto apresenta ‘O rapaz que aprendeu a olhar’, memória ficcionada do absurdo Portugal de Salazar

 

 

O rapaz que aprendeu a olhar” é dado a conhecer esta quinta-feira, 25 de abril, pelas 21h00, no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão. O seu autor, Vítor Pinto Basto, jornalista e escritor, que tem ligações familiares a Famalicão. O livro é uma memória ficcionada do ““absurdo existencial” que foi a ditadura salazarista em Portugal.

O jornalista e escritor Vítor Pinto Basto apresenta esta quinta-feira, 25 de abril, em Famalicão, o seu último livro, numa sessão que decorrerá no Museu Bernardino Machado, às 21 horas, no âmbito do programa municipal de comemoração dos 45 anos do 25 de Abril. Com o título “O rapaz que aprendeu a olhar”, a obra constitui um repositório ficcional das memórias que o autor guarda do “absurdo existencial” que foi o Estado Novo em Portugal.

Com 15 anos de idade aquando da “Revolução dos Cravos”, Vítor Pinto Basto, descreve o seu quarto e mais recente livro como “uma viagem através do olhar de um adolescente que precisou de aprender a olhar para perceber que a realidade que via escondia outras brutais realidades, com gente na cadeia apenas por querer falar e viver em liberdade”.

Nascido no Porto em 1959 e licenciado em Filosofia, Vítor Pinto Basto iniciou, em 1983, a carreira de jornalista, de que voluntariamente se desligou há um ano, quando era editor da secção Justiça no “Jornal de Notícias”. Antes, integrou as redações dos jornais “Diário de Notícias”, “A Capital”, “Europeu” e “O Jornal”.

vítor pinto basto - escritor

Segundo o autor, a obra “romanceia situações invulgares, como a revolta de Salazar contra o bispo do Porto, D. António, contra o general Humberto Delgado – narra a história do seu assassinato – e tenta explicar, por exemplo, entre muitas
coisas, como Gaia foi o único concelho na Área Metropolitana do Porto, nas presidenciais de 1958, que deu mais votos ao candidato democrata, Humberto Delgado, que a Américo Tomás”.

Este “O rapaz que aprendeu a olhar” é o quarto livro que publica, depois de “O Segredo de Ana Caio (contos), “Gente que dói – o conflito basco por quem o vive” (reportagem) e “Morto com defeito” (romance).

A sua apresentação no Museu Bernardino Machado  é “particularmente gratificante” para o autor, dado tratar-se de um equipamento municipal de vocação cultural situado na Rua Adriano Pinto Basto, topónimo que homenageia um seu tio-bisavô que viveu na rua que liga os Paços do Concelho ao centro da Vila.

Outrora denominada Rua Formosa, naquela artéria morou, com efeito, o bem-sucedido comerciante de ourivesaria Adriano Pinto Basto que chegaria a vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão nos finais do séc. XIX. Nessas funções, empenhou-se na alfabetização das jovens gerações de famalicenses suas contemporâneas e no alargamento da rede de escolas públicas da então instrução primária a várias freguesias do concelho.

Por outro lado, Vítor Pinto Basto mantém uma “ligação afetiva muito forte” a Famalicão, onde na adolescência e juventude vinha amiudadas vezes visitar uma tia por quem nutria “uma especial ternura e um carinho muito grande”, como confessa. Ainda hoje, aliás, valoriza a proximidade que mantém com os seus primos, filhos de outra figura grata em muitos setores da comunidade famalicense, que serviu em várias instituições e se notabilizou como estudioso e singular artista na criação e reprodução heráldica: Rodrigo Silva, o lembrado “armador” da Rua Conselheiro Santos Viegas.

Foram essas ligações familiares e afetivas a Vila Nova de Famalicão levaram Vítor Pinto Basto a escolher o famalicense Carlos de Sousa, antigo jornalista e seu amigo há mais de 30 anos, para fazer a apresentação do livro, editado pela Arqueu.

Na sessão programada para este 25 de Abril, intervirá também, em representação da Câmara Municipal, entidade  organizadora do evento, através do Museu Bernardino Machado, o vereador da Cultura, Educação e Conhecimento, Leonel Rocha.

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