Partido Social democrata apresenta proposta de lei para dinamizar setor do táxi

 

 

 

Mais de 20 anos após a aprovação do Decreto que regulamento o acesso à atividade em táxi, Paulo Rios de Oliveira, deputado do Partido Social Democrata, considera que este é o momento para atualizar essa legislação. É nesse sentido, referiu na Assembleia da República, que o partido vai apresentar o Projeto de Lei do partido que estabelece novo regime jurídico da atividade de transporte público de aluguer em veículos automóveis ligeiros de passageiros.

De seguida, o parlamentar recordou que em 2014 o mundo de transporte de passageiros sofreu uma alteração com a entrada em vigor das plataformas como a UBER. Nessa altura, o Governo andou, ao contrário dos consumidores que rapidamente aderiram a este modelo, sempre a reboque dos acontecimentos, nomeadamente ao não fazer o que seria esperado: “decidir, regular, impedir ou legalizar”, considerou.

Paulo Rios de Oliveira recordaria também que, em maio de 2016, o executivo criou um grupo de trabalho com vista à modernização do setor do táxi, que devia produzir resultados em 60 dias. “Em julho de 2016, o governo promoveu a criação de um regulamento para legalizar a UBER e demais plataformas. Era para ficar pronto após o verão de 2016. Finalmente, o Governo deu entrada uma proposta no Parlamento, ao qual o PSD, responsavelmente, contrapôs uma proposta alternativa denunciando os vícios e insuficiências do governo. Com o assunto nas primeiras páginas dos jornais, as plataformas a operarem e o setor do táxi sob brasas, o PS teve 3 momentos distintos de intervenção: primeiro adiou; depois tentou negociar à esquerda; finalmente, rendido, para não dizer derrotado, foi obrigado a vir ao encontro das propostas do PSD”.

Portugal continua sem soluções para o setor do táxi

Com a legislatura prestes a terminar e as soluções para o setor do táxi a continuarem sem uma solução, Paulo Rios de Oliveira afirmou que “quando o Governo falha, quando o PS falha, quando a geringonça falha, os portugueses têm o direito de esperar do PSD, como maior partido e único partido capaz de protagonizar uma alternativa à atual governação, assuma a responsabilidade de apresentar a debate uma proposta de regulamentação do setor do táxi. E nós cá estamos, a apresentar a nossa proposta”.

Esta iniciativa, refere o social-democrata, tem por base o vazio legislativo, inspirações em outros ordenamento legislativos, as preocupações e sugestões da Autoridade da Concorrência, o estudo da OCDE e a opinião dos consumidores e do setor. “A nossa proposta constitui uma mudança do antigo modelo e pretende dinamizar o setor e contribuir para o melhor serviço e inovação, sem retirar ao táxi a natureza de serviço público”.

A terminar, Paulo Rios de Oliveira desafiou os restantes partidos a apresentarem as suas propostas, mas deixou vincado que, se não fosse o PSD, “este Parlamento iria continuar com as mãos nos bolsos e a assobiar até outubro”.


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