Depois de no ano passado ter passado pela Devesa Sunset, em Vila Nova de Famalicão, onde deliciou o público presente com um espetáculo maravilhoso, depois de também se ter apresentado em Espinho e Lisboa, Rubel, uma das mais recentes revelações da música popular brasileira, está de volta ao nosso país para a realização da mini-turnê ‘Voz e Violão‘. Rubel tem espetáculos previstos para oito diferentes localidades, entre as quais, por ordem de entrada em palco, Fafe, Esposende, Porto e Viana do Castelo. Estes espetáculos acontecem, respetivamente, a 23 e 29 de março e 3 e 9 de abril.
Rubel Brisolla, mais conhecido apenas por Rubel, o príncipe encantado da nova música brasileira, como lhe chamou Luís Freitas Branco, no Observador, nasceu em Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, Brasil, mas mudou-se com a família para a capital fluminense quando tinha sete anos de idade. Ainda na infância, pelos nove anos, começou a brincar com o piano lá de casa. Entretanto, um dos seus irmãos, que era pianista, incentivou-o a entrar numa escola de música. Rubel estudou então guitarra e violão durante sete anos tendo visto a sua paixão pela música crescer ao longo desse tempo. Já na adolescência, integrou uma banda de rock alternativo, os Corleones, onde entre os 14 e os 17 anos assumiu a função de guitarrista.
Na sua música, Rubel “junta o melhor da MPB, o melhor do folk americano e o melhor do indie“, numa “mistura mágica juntando letras intensas e uma voz gostosa de se ouvir”, conforme refere o internauta GustavQuartz na Last.fm. “A combinação vale também para as influências: Bon Iver, Bob Dylan e Fleet Foxes são alguns nomes na melodia. Na escrita, nomes brasileiros como Caetano Veloso e Jorge Ben. O cinema também influi na hora de compor e por vezes as letras tomam rumos de narrativa”, acrescenta o TnB.
Pearl, o seu primeiro disco, gravado em Austin, nos EUA, em 2012, “é mais uma dessas expressões naturais que são cada vez mais comuns no meio independente: sem medo de se abrir para o público, o músico junta um balaio de ideias, coloca-as num disco e lança-as na internet . (…) Rubel aliou o ‘violão carioca’ ao folk americano para construir suas canções, mas as influências, que vão da música popular brasileira ao rap, são mutáveis”, salientou Izadora Pimenta, na Medium, ao tempo do início da sua carreira a solo.
Este disco seu primeiro disco foi gravado com o intuito de guardar as músicas criadas com os amigos americanos. Lançado na internet, em 2013, conquistou uma pequena legião de fãs. Ao retornar ao Brasil, o disco já se tinha tornado sucesso na internet de forma totalmente orgânica, sem notícias na imprensa ou anúncios nos média tradicionais.
Mas foi em 2018, quando lançou o seu segundo álbum – Casas -, sucessor do muito elogiado primeiro disco, um álbum despretensioso, que foi ganhando mais força graças ao “boca a boca” na internet e a um videoclipe – Quando bate aquela saudade – assistido até hoje cerca de 35 milhões de vezes. Neste seu novo trabalho, o compositor mistura influências do rap, da música eletrónica e do samba.
Casas, por seu turno, “funciona como uma melodia infinita, circular nas recordações de infância, um único retrato no álbum de fotografias, uma única canção que contamina as restantes 14, de folk com alma eletrónica, repleto de batidas contemplativas, a sonhar acordado com castelos de areia”, descreve Luís Freitas Branco. “O timbre em constante loop é uma armadilha narrativa que podia ser apenas o melhor álbum MPB de 2018, mas é ainda uma forma engenhosa de Rubel resgatar da criancice soluções ingénuas, como amar ao próximo, ou apenas amar alguém”.
Rubel apresentar-se-á também em Aveiro, Lisboa, Évora, Abrantes, Torres Novas e Entroncamento.
A não perder.
Fontes: Rubel -fb, Município de Viana do Castelo, Eventim, LastFM e Observador
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