O Governo anunciou a criação da Linha Regressar Venezuela que disponibiliza uma linha de crédito de 50 milhões de euros para os empresários portugueses na Venezuela que queiram regressar a Portugal e que pretendam criar novos negócios ou adquirir partes sociais de empresas existentes.
Espera-se que a Linha Regressar Venezuela, lançada em meados de dezembro passado, facilite o regresso de alguns empresários e suas famílias a Portugal, agora que a situação política no país parece querer dar mais um passo no sentido do agravamento.
Os financiamentos podem ser contratados junto de oito instituições de crédito que aderiram a esta linha: CGD, BPI, Novo Banco, Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, Montepio, BCP, Santander e Euro BIC.
Ao abrigo deste instrumento financeiro, os empresários poderão aceder a um financiamento com um prazo de até 8 anos, com um período de carência de capital de até 2 anos e uma taxa de juro calculada pela soma da Euribor com um ‘spread’ máximo de 3,25%.
O montante de financiamento não poderá ultrapassar 1 milhão de euros por empresa cujo capital seja detido maioritariamente por empresários regressados da Venezuela; nem poderá ser superior a 500 mil euros por empresário.
Os financiamentos beneficiam de uma garantia de 75%, prestada pelas Sociedades Regionais de Garantia Mútua, cabendo à SGPM a gestão desta linha, em articulação com o IAPMEI e o Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE IP-RAM).
Esta linha estará disponível em todos os municípios do continente e na Região Autónoma da Madeira. Podem aceder a esta linha as Micro, Pequenas e Médias empresas cujo capital social seja detido em mais de 50% por empresários regressados da Venezuela, sem atividade empresarial em Portugal há mais de 6 meses, que comprovem que exerciam atividade empresarial com participação no capital de sociedade comercial na Venezuela.
O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, sublinhou que “esta linha que apoia empresários regressados da Venezuela na criação de empresas ou na aquisição de participações em empresas existentes, reconhece o potencial empreendedor da comunidade emigrante e a importância de criar condições ao seu regresso a Portugal, que valorizem também económica e socialmente as suas regiões de acolhimento. Trata-se, nesse sentido, de um apoio financeiro a uma comunidade afetada pela evolução política, económica e social na Venezuela, a retomar a sua vida em Portugal e a contribuir com o seu espírito empreendedor para a atividade económica e para a criação de riqueza”.
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