Depois de ter produzido fatos de bombeiros interativos, a Latino vai agora equipar a PSP dos pés à cabeça durante os próximos cinco anos, nos termos de um acordo inovador assinado entre o Ministério da Administração Interna e a empresa de Adaúfe, em Braga, especializada em vestuário de trabalho, segurança e proteção, refere o Jornal T, órgão de comunicação da ATP – Associação Têxtil e de Vestuário de Portugal.
Sempre com o objetivo de aportar mais valor às soluções encontradas, mas também rentabilizar os investimentos realizados, a empresa especializada na produção de equipamentos de proteção e vestuário de trabalho tem vários projetos em curso no 2C2T – Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho.
Deste o início deste mês de janeiro, a Latino está a gerir uma plataforma de e-commerce, com acesso reservado em exclusivo aos 20 mil agentes da PSP. Nesta plataforma, os agentes podem aí encontrar e adquirir online todas as peças de fardamento de que necessitem.
“Trata-se de um desafio enorme em termos logísticos”, referiu Clementina Freitas, a CEO e fundadora do Latino Group à referida publicação. A empresa já fornecia os bombeiros franceses e os carabinieri italianos – e tinha experiência de vendas personalizadas, mas não online, para os trabalhadores da EMEL, a quem enviam um kit com o equipamento nas medidas exatas para cada pessoa.
Com uma equipa de duas pessoas dedicada a tempo inteiro à plataforma, a Latino prepara ainda uma ampliação de instalações, que a dotará de um armazém semi-automático e facilitará a logística da nova operação.
Na sequência deste investimento, orçado em um milhão de euros e que também contempla um alargamento da secção de corte, a área coberta da fábrica de Braga da Latino quase duplicará, pois aos atuais três mil metros quadrados serão acrescentados mais 2 700 m2.
Fundada em 1986, a Latino Group é uma empresa têxtil bracarense, originalmente especializada na produção de uniformes e equipamentos tácticos para as forças militarizadas. No entanto, com a aquisição de conhecimentos técnicos avançados sobre a produção têxtil, a empresa depressa avançou para outras áreas como o vestuário técnico-profissional.
A Latino Group mantém com a Fibrenamics, da Universidade do Minho, uma profícua relação profícua que ainda hoje mantém com o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (2C2T) da Universidade do Minho.
Assim, a Latino Group pretende resolver os problemas dos seus clientes com soluções inovadoras de equipamento de proteção individual e uniformes personalizados, bem como continuar a quebrar barreiras no desenvolvimento de novos produtos que protejam os seus utilizadores, através do seu departamento de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.
Com 50 trabalhadores, a Latino fechou 2018 com um volume de negócios de 3,6 milhões de euros que este ano, a exemplo do que vai acontecer com as instalações, quase duplicará para 6,4 milhões de euros.
Fonte: Jornal T
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