A afirmação de Guimarães como Cidade de Conhecimento foi assinalada esta quinta-feira, 15 de novembro, na inauguração da Residência para Investigadores. João Sobrinho Teixeira, Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, destacou as políticas de educação do Município vimaranense.
“Além de Guimarães ser uma cidade universitária é a Cidade do Conhecimento”, apontou o Secretário de Estado, considerando a existência da Universidade do Minho, IPCA (Instituto Politécnico do Cávado e Ave) e ainda a Universidade das Nações Unidas, na certeza que “o Governo vai olhar para Guimarães como exemplo para o resto do país daquilo que deve ser a aposta numa cidade, num concelho e numa autarquia na produção de conhecimento”.
As declarações do Secretário de Estado na cerimónia da inauguração da Residência para Investigadores, através da recuperação do edifício onde nasceu Alberto Sampaio, visam enaltecer “o valor do conhecimento e o valor de multiculturalismo nesta Universidade das Nações Unidas”, apontou.
Domingos Bragança assumiu a vontade em passar esta Unidade das Nações Unidas para Instituto. Nesse sentido, “a Câmara de Guimarães está já a lançar a concurso a obra para recuperação de uma outra parte da Fábrica [Freitas & Fernandes) a fim de instalar o Instituto das Nações Unidas e aí ficar alicerçado a Universidade das Nações Unidas em Guimarães, sendo única em Portugal”.
O Presidente da Câmara destacou a parceria com as instituições do ensino, reafirmando Guimarães como uma Cidade Universitária, determinado em “fazer tudo para que essa realidade seja mais robustecida e para que esse estatuto corresponda com aquilo que temos, através da Universidade do Minho, do IPCA e da Universidade das Nações Unidas”, salientou.
“Estamos a trabalhar ainda para que o Campus de Couros esteja consolidado. Temos já a Escola de Teatro, Escola de Design, Centro de Ciência Viva, Centro de Formação Pós-Graduado e em breve iniciam-se as obras de requalificação do Teatro Jordão e Garagem Avenida para aí instalar as Artes Performativas e Visuais (UMinho) e a ainda a Escola de Música (Conservatório)”, mencionou o edil vimaranense. Quanto ao espaço da residência para investigadores, ao abrigo do contrato de comodato, Domingos Bragança explicou que foi uma solução para os investigadores que precisam de alojamento temporário. “Requalificamos a casa emblemática, onde nasceu Alberto Sampaio e prestamos-lhe uma nova homenagem”. Frisou ainda que o comodato realizado com as Nações Unidas “cumpre a estratégia de Guimarães”, ao acolher uma instituição “tão importante para o mundo, reconhecendo que boa Governação eletrónica é fundamental para o desenvolvimento dos países. Aqui dá-se formação para os técnicos e governantes dos países em desenvolvimento”, vincou.
A diretora da Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV) manifestou a “expetativa” que a mesma possa ser transformada no próximo Instituto da Universidade das Nações Unidades, cuja sede está em Tóquio. Delfina Soares realçou que “a inauguração desta residência revela a nobreza de ação e a capacidade de visão de quem governa esta Cidade. Não só estamos a assistir à preservação deste legado histórico, mas também ao propósito que se destina que é acolher investigadores e cientistas, pessoas que desenvolvem o seu trabalho na esperança de construir uma sociedade melhor”, apontou.
A criação desta Residência para Investigadores tem por objetivo o uso temporário de cientistas, artistas e criativos que, desejando trabalhar em Guimarães, encontram aqui o espaço temporário em função do respetivo projeto.
No edifício ao lado da nova Residência para Investigadores, foi assinalada também a reabertura da Loja Oficina, com espaço destinado ao Artesanato e em particular aos Bordados de Guimarães e Olaria. Neste espaço ficará, também, o recém-criado Gabinete da Juventude.
Fonte: Município de Guimarães
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