O Município de Braga obteve a aprovação para um projeto de arborização do Monte do Picoto que o tornará num Parque Urbano de floresta autóctone. Ao abrigo do financiamento do Fundo Ambiental para a adaptação do território às alterações climáticas, o projeto representa um investimento global de 195 000 €, tendo sido obtido um montante de financiamento de 165 000 €.
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Esta linha de financiamento tem por finalidade apoiar políticas ambientais para a prossecução do objetivo do desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos objetivos nacionais e internacionais, designadamente os relativos às alterações climáticas.
“O principal objetivo deste projeto é reabilitar o Monte do Picoto através da plantação de espécies autóctones capazes de captar carbono, conjugando a vertente de lazer com questões ambientais, contribuindo simultaneamente para a estratégia municipal de adaptação às alterações climáticas, tornando esta área num pequeno pulmão da cidade de Braga”, refere Altino Bessa, vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Braga.
Segundo o responsável municipal do setor, “o projeto de arborização prevê uma intervenção significativa em toda a área, uma vez que contempla a eliminação das espécies invasoras ainda existentes, nomeadamente o eucalipto e algumas acácias, para que se possa proceder a uma posterior plantação de diversas espécies autóctones, tais como o castanheiro, o carvalho-roble, o carvalho negral e o sobreiro, em associação com o bordo, a azinheira, o azereiro, a pereira brava, o medronheiro e o pilriteiro.”
“O Parque do Monte do Picoto é um espaço verde de utilização coletiva e tem vindo a ser alvo de reabilitação ao longo dos anos, transformando um local que já foi degradado num espaço de lazer, conjugando a sua localização privilegiada com vista para a Cidade, com o potencial natural existente, tornando-o aos poucos um local de lazer para a população”, conclui Altino Bessa.
São ainda objetivos desta intervenção a criação de bosquetes ou habitats diferenciados representando as formações espontâneas características do noroeste do País, a manutenção de corredores de ventilação naturais e a promoção da estrutura ecológica urbana na sua transição com a estrutura ecológica fundamental, estimulando a ligação dos espaços e corredores verdes, entre outros. Para este fim, preconiza-se a plantação de árvores de várias dimensões.
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