Amanhã, 16 de março, pelas 21h30, a AREA – Associação dos Amigos do Rio Este, apresenta na Casa do Território mais uma sessão Ambientar-se. Para esta ocasião, a associação, dirigida por Carlos Faria, escolheu o filme de Mark Elijah Rosenberg, primeiro episódio de uma série de seis episódios produzidos pela RadicalMedia para a National Geographic.
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Desde o momento em que os nossos antepassados fabricaram a primeira ferramenta, a tecnologia e a imaginação impulsionaram a humanidade. Contudo, nos nossos dias, a tecnologia desenha já um futuro que ultrapassa a nossa capacidade de imaginação. Se Júlio Verne e tantos outros ficcionaram avanços científicos, muitos dos quais se viriam a concretizar mais tarde, nas suas novelas ou romances, é indesmentível que, no presente, a realidade ultrapassa bastas vezes aquilo que o cidadão comum pensa ser a realidade.
Tendo este pano de fundo em consideração, em 2017 a National Geographic estreou uma série documental que retrata a vida no Ano Milhão. Nesta nova produção, a National Geographic conseguiu reunir algumas das mentes mais brilhantes da ciência, tecnologia e ficção científica. O resultado apresenta a reflexão destes especialistas que dedicam as suas vidas a estudar e imaginar o futuro. Assim, em Ano Milhão: Homo Sapiens 2.0, é dado a conhecer ao público um futuro bastante plausível e que parece retirado da ficção científica, no qual o homem se funde com a máquina e cede lugar a uma nova experiência do que é ser humano.
“Ano Milhão: Homo Sapiens 2.0” questiona as decisões que o homem terá de se colocar num futuro que começa a ser já hoje, por exemplo, em relação ao seu estilo de vida. Tim Pastore, da National Geographic, chegou a afirmar, acerca dela, que esta série “imagina uma era em que a mortalidade é algo do passado, o homem se funde com a máquina, a inteligência é ilimitada e a espécie humana é interplanetária.”
Nesta série fascinante faz-se alusão à forma como cada aspeto da tecnologia poderá vir a afetar a vida quotidiana. Nos restantes episódios da série em que o presente documentário se encontra integrado, todos eles com duração aproximada de 60 minutos, para além da Inteligência Artifical, os temas em debate são: os avanços na genética e os seus reflexos no envelhecimento, a fusão do corpo com o artifício tecnológico, as mudanças culturais e seu impacto nas relações interpessoais, a possibilidade-necessidade de habitar outros planetas, por falta de recursos no planeta Terra, e eventual contacto com outras formas de vida mais ou menos inteligentes do que o homem e, por último, as adaptações biofísicas necessárias para contactar outros mundos.
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Sinopse:
Os avanços em neurociência e engenharia aproximam a realidade descrita pela primeira vez nas grandes obras de ficção científica, na qual a inteligência artificial se torna indistinguível da humana, ou talvez superior a ela, da realidade cada vez mais presente no dia-a-dia. Num futuro no qual os seres de inteligência artificial se tornam colaboradores essenciais ou uma ameaça aos valores e a vida dos seres humanos, quais são os pontos mais importantes que conduzem a esta singularidade e que efeitos terão sobre a evolução da espécie humana?
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A AREA – Associação dos Amigos do Rio Este, com sede em Nine, é uma associação de caráter ambientalista que tem vindo a desenvolver prolífico e relevante trabalho em favor do Rio Este. Nos dias que correm, conseguiu já que todo o rio se encontre coberto por diversos conjuntos de amigos que o limpam uma vez por ano, atividade essa que se desenvolve enquadrada no Projeto Rios.
Ano Milhão: Homo Sapiens 2.0 (trailer)
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Imagens de destaque: Detalhe do cartaz Ambientar-se, sessão nº 3/2018 – Ano Milhão: Homo Sapiens 2.0 (Parque da Devesa)
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Outras imagens:
Ano Milhão – Homo Sapiens 2.0 (frame), em The Daily Galaxy
Area – Associação dos Agigo do Rio Este
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