“A [recém-criada] marca [registada] Famalicão Cidade Têxtil vem formalizar aquilo que o concelho já é há mais de um século – um importante centro de produção, investigação e desenvolvimento do setor têxtil”, declarou Paulo Cunha. o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, na respetiva sessão de apresentação pública em 28 de fevereiro.
Famalicão Cidade Têxtil foi lançada em primeira mão a uma série de individualidades presentes na iTechStyle Summit – II Conferência Internacional do Têxtil e Vestuário, cuja organização é da responsabilidade do Citeve e Município de Famalicão e que decorre até 2 de março, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, nomeadamente o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, num evento que contou com a organização do CITEVE e da Associação Selectiva Moda.
O Presidente da Câmara Municipal de Famalicão acrescentou ainda que esta marca “vem impulsionar um conceito de produção e de atividade económica que vai muito além dos muros das empresas”, realçando ainda que esta é também uma homenagem a todos os famalicenses que deram “um enorme contributo” para a criação desta imagem. Aproveitou ainda a ocasião para lançar um apelo a todos para o “quão longe podemos chegar.”
Partindo do exemplo de Vila Nova de Famalicão e reconhecendo “o papel muito importante dos municípios que hoje trabalham ao lado dos empresários para conseguir soluções e ajudar as empresas a serem mais fortes, a investirem mais, e a criarem mais emprego”, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, aproveitou a oportunidade para deixar um elogio ao trabalho dos autarcas que, “como [os de] Famalicão, alavancam e dão força às empresas portuguesas.”
Valorizar e rentabilizar território e empresas famalicenses
Na presença de muitos dos maiores empresários nacionais do setor têxtil e do vestuário, bem como das associações representativas do setor, Paulo Cunha afirmou que “o têxtil corre nas veias da comunidade famalicense há muitos anos por via da sua centralidade, dos seus recursos humanos, das suas empresas e pelas instituições que acolhe como o CITEVE, o CEnTI e a Associação Têxtil de Portugal, a que se juntou mais recentemente a sede do Cluster Têxtil de Portugal”.
Para além disso, Paulo Cunha lembrou que o concelho apresenta números esclarecedores ao nível da produtividade do setor: “Mais de 11 mil pessoas ao serviço de 856 empresas, que garantiram, segundo relatório do INE de 2017, um volume de negócios de 771 milhões de euros, 236 milhões dos quais representado valor acrescentado e 475 milhões de euros para exportação”.
Tudo somado, segundo Paulo Cunha, são razões de sobra para Vila Nova de Famalicão se assumir como a Cidade Têxtil de Portugal, marca alicerçada no triângulo “pessoas, empresas e cidade”. “Queremos valorizar e rentabilizar esta marca de referência e acrescentar dimensão, notoriedade e reconhecimento para o território e para as empresas famalicenses.”
Reconhecimento nacional e internacional de Famalicão como cidade de importância capital para o setor têxtil
A este propósito, ao ECO Economia Online, Augusto Lima, vereador da Câmara Municipal de Famalicão com o pelouro da Inovação e da Economia, e anterior responsável pelo Famalicão MadeIN, referiu que “o lançamento da nova marca tem por base três áreas: as pessoas (atenta à responsabilidade social das empresas e à atração de talentos); a empresa, com o apoio à internacionalização e à inovação; e a cidade, com destaque para a valorização urbana, implementando soluções têxteis em contexto urbano”.
Valorizar as profissões associadas à indústria têxtil, atrair talentos, promover a inovação, atrair investimento, aumentar a internacionalização e exportações, valorizar a cidade a partir da indústria do concelho e do seu potencial cultural e turístico, são algumas das estratégias assumidas pelo Município de Famalicão nesta estratégia de reconhecimento nacional e internacional como uma cidade de importância capital para o setor.
Novelo de fio tradicional corporiza identidade têxtil famalicense
A imagem que corporiza a orgulhosa identidade têxtil famalicense é traduzida através da força de um novelo de fio tradicional, redesenhado com os inputs tecnológicos e de inovação que o setor desenvolveu nos últimos anos.

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