Como?

 

 

No meio dos avanços e transformações que Portugal presenciou nas últimas cinco décadas, uma pergunta ecoa persistentemente: “Como?”.

Como é possível questionar o progresso que o país alcançou ao longo do tempo? Como podemos duvidar dos feitos notáveis que moldaram a nossa sociedade e impulsionaram o nosso desenvolvimento? Como é possível questionar o percurso desde os tempos sombrios da ditadura até aos dias de hoje, onde a democracia  floresce e os direitos individuais são respeitados? Como podemos ignorar as conquistas na educação, saúde e inclusão social que tornaram Portugal um país mais justo e igualitário?

Quando nos deparamos com a questão “Como?”, somos confrontados com o absurdo de duvidar da evolução que testemunhámos ao longo das décadas. Como podemos ignorar o aumento da taxa de alfabetização, a expansão do ensino superior e os esforços para garantir um acesso mais equitativo à educação?

Da mesma forma, como podemos questionar os avanços no campo da saúde, que resultaram numa expectativa de vida mais longa e numa melhoria significativa na qualidade dos serviços médicos? Como podemos menosprezar os esforços para promover a inclusão social e garantir que todos os cidadãos tenham acesso a condições dignas de vida?

Questionar a evolução é ignorar as lições do passado

Perante a pergunta “Como?”, somos confrontados com a necessidade de reconhecer e valorizar o progresso que Portugal alcançou ao longo das últimas décadas. Questionar a evolução é ignorar as lições do passado, subestimar os esforços do presente e minar a esperança no futuro.

Cortes fiscais indiscriminados tendem apenas a beneficiar os mais ricos

No entanto, é essencial destacar que nem todas as medidas propostas como soluções para os desafios sociais e económicos são eficazes. Um exemplo claro disso é a ideia de que cortes fiscais indiscriminados promovem o progresso social e económico. Na realidade, estudos demonstram que tais medidas tendem a beneficiar principalmente os mais ricos, aumentando a desigualdade e reduzindo os recursos disponíveis para investimentos em áreas fundamentais como educação, saúde e infraestrutura.

Como não hão de os mais pobres sentir o impacto destas medidas como cruéis e vingativas se os impedem de alcançar uma vida digna?

Além disso, cortes fiscais têm um impacto desproporcionalmente adverso sobre os mais pobres, exacerbando as disparidades sociais e perpetuando um ciclo de desvantagem económica. Para os mais vulneráveis, essas políticas são percebidas como vingativas e cruéis, retirando-lhes recursos essenciais e minando a sua capacidade de alcançar uma vida digna.

Como é possível defender políticas que beneficiam apenas uma parcela da população, à custa do bem-estar dos mais necessitados?

Portanto, quando nos deparamos com propostas simplistas, devemos questionar o seu impacto real na construção de uma sociedade mais justa e próspera para todos. Como é possível ignorar estas evidências e continuar a defender políticas que beneficiam apenas uma parcela da população, à custa do bem-estar dos mais necessitados?

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