Negócios mal parados e sexo anulado nos Jogos de Atlanta

 

 

A participação de um atleta numa qualquer edição dos Jogos Olímpicos obriga-o ao cumprimento de determinadas obrigações, em especial a uma conduta o mais correta possível.

Um hipotético desvio do seu comportamento pode revelar atitudes não consentidas com repercussão na sua imagem individual e na do seu país de origem, colocando-o em causa.

Temos de convir que situações do foro íntimo de cada um deverão estar condicionadas a uma privacidade que poderá desviar para o desconhecido muitas e muitas coisas de certa importância. Segundo o nosso povo, cada um é dono de si mesmo. Porém, o fenómeno que o rodeia, tece-lhe ou apresenta-lhe autênticas armadilhas que no caso de um atleta obrigam a uma ponderação de atitudes a fim de evitar possíveis escândalos.

Estes pressupostos certamente não foram tidos em conta nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, por um grupo de cinco atletas arménios, um deles Medalha de Ouro nos Jogos de Barcelona, em 1992, que programaram algo diferente para um determinado momento de ócio e de pulsação libidinosa do coletivo. Alguém sugeriu uns momentos bem passados adornados por um clima um pouco libertino, capaz de sacudir a pacatez daquela parte do dia. O clima reinante determinou que os cinco homens fossem sacudidos por algo que lhes poderia passar ao largo – mas não passou; e no reino da masculinidade alguém sugeriu um tempo bem passado no reino de outras “corridas”!

Um deles foi encarregado de contratar uma prostituta, tarefa que foi cumprida através de um hipotético contrato de cem dólares em troco de uns momentos bem passados. Tratava-se de um grupinho de cinco homens da halterofilia e não sabemos se essa particularidade afectou o sossego da moça que exigiu o pagamento adiantado do serviço. Porém, quando todo o mundo se preparava para uma farra, brotou a desilusão porque a rapariga contratada resolveu desaparecer, levando consigo os cem dólares.

Detectada a fuga da moça, enfurecidos pela desilusão crescente, os cinco desataram numa perseguição a fim se tentarem encontrar a dita mulher. Todavia, o modo como o fizeram acabou por despertar a atenção dos responsáveis do prédio e das pessoas afectas que foram incomodadas por aquela estranha corrida de cinco matulões na perseguição de uma inocente rapariga.

Dado o alarme e solicitada a presença da autoridade, os cinco atletas foram levados pela polícia para a esquadra onde acabaram por sossegar os ânimos exaltados. Não sabemos os pormenores da detenção nem a resposta dos responsáveis da Delegação Arménia, mas o certo é que acabaram por ser postos em liberdade umas horas mais tarde.

Dizem que ninguém apresentou uma queixa formal e assim os cinco excitados halterofilistas arménios regressaram aos seus aposentos e talvez dando graças ao seu deus pelo fim a que chegou o acontecimento que na verdade conseguiu passar à margem do conhecimento público. Cem dólares malgastos ou bem ganhos pela mulher fugidia!?

Um episódio que não deverá estar isolado na vivência de quem se encontra em circunstâncias não isoladas da condição humana – todavia, tido em conta o lugar ou o espaço onde aconteceu poderá suscitar uma certa repulsa quando é situado num fenómeno olímpico a decorrer, no caso os Jogos de Atlanta de 1996. Ou então um pedaço do quotidiano da vida de atletas, acicatados por algo normal.

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