A Apúlia, um dos destinos preferidos de praia à beira-mar preferido das populações do Minho, tem lixo espalhado por todo o lado, denuncia o ativista ambiental Carlos Dobreira após a realização de duas sessões de plogging ‘Deixe a Apúlia Limpa’, nas quais recolheu centenas de beatas de cigarro e uma grande quantidade de lixo que conspurca aquela bela zona de recreio.
As duas sessões da ação de plogging “Deixe a Apúlia Limpa” decorreram ontem, protagonizadas pelo ambientalista Carlos Dobreira, professor natural da Serra da Estrela, atualmente residente em Braga, que não se conforma com a imensa lixeira que vai encontrando um pouco por todo o lado. Tem, por isso, por iniciativa própria vindo a limpar diversas zonas públicas, nomeadamente praias e arruamentos, de cigarros, plásticos e garrafas, entre outros produtos tóxicos para o planeta e as populações.
Desta feita, decidiu-se a ‘limpar a Apúlia’. Logo de manhã, durante pouco mais de 2 horas, na 8.ª sessão da campanha que tem atualmente em curso, foram recolhidas 350 beatas de cigarro e 100 litros de lixo, por entre resíduos recicláveis e lixo indiferenciado, num corredor de apenas cerca de 100 metros da Praia da Apúlia – Norte.
À tarde, na 9.ª sessão da ação referida, em cerca de 100 metros da Avenida Marginal de Cedovém, via de acesso à Praia da Apúlia – Norte, foram recolhidas mais 450 beatas de cigarro em cerca de 50 minutos.
Ao todo, 800 beatas de cigarro e 100 litros de lixo em 3h. “Assustador”, considera Carlos Dobreira.
Um pouco por todo o lado, o que não falta é lixo
“Na Praia observou-se, com estranheza, dejetos de animais, tendo sido recolhidas, para além das beatas de cigarro (resíduos sólidos urbanos), máscaras, embalagens de gelados, garrafas de bebidas alcoólicas, caricas, garrafas de plástico, sacos com iogurtes, maços de tabaco, lenços de papel, cordas, tampas de garrafas de sumos, redes e partes de chapéus de praia.
Na Avenida Marginal Cedovém, para além das milhares de beatas de cigarro observadas nos passeios e na estrada, é chocante o que se observa nas dunas desde fraldas, parafusos, maços de cigarro, garrafas de vidro, embalagens de empresa de fast food, bandoletes para cabelo e calçado. Algo que também se estranha é o vandalismo visível na cerca de madeira e a circulação de pessoas (nas dunas) desde os Moinhos até ao desvio para a Rua do Furado.
Nas 9 sessões realizadas desde 4 de setembro de 2019 na Apúlia foram já recolhidas 4 148 beatas de cigarro e 730 litros de lixo em 16 horas e 27 minutos”.
A terminar a sua ação, Carlos Dobreira enviou esta informação ao Município de Esposende, à Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e à Quercus.
1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.
Imagens: CMRD
**
VILA NOVA: conte connosco, nós contamos consigo.
Se chegou até aqui é porque considera válido o trabalho realizado.
Apoie a VILA NOVA. Efetue um contributo sob a forma de donativo através de netbanking, multibanco ou mbway.
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
MBWay: 919983484
Envie-nos os seus dados fiscais. Na volta do correio, receberá o respetivo recibo.
Gratos pelo seu apoio e colaboração.
*