A Associação Cidadãos de Esposende exige o encerramento ‘imediato’ da ponte D. Luís Filipe, que liga Esposende e Fão, devido à existência de fissuras ‘graves’ que comprometem a infraestrutura e colocam em risco pessoas e bens que a atravessam.
A inspeção principal efetuada à Ponte D. Luís Filipe no final de 2019, pela IP – Infraestruturas de Portugal, revelou anomalias nos aparelhos de apoio e na proteção da estrutura metálica, estando prevista uma intervenção, garante a Associação Cidadãos de Esposende, em função de um esclarecimento que lhe terá sido prestado pela empresa pública responsável pela manutenção das principais estruturas rodoviárias de Portugal. Seis meses volvidos ainda não foi realizada qualquer intervenção na ponte e parece não haver agendamento.
A 28 de maio a Associação remeteu para o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, os dados recebidos sobre as inspeções realizadas na Ponte D. Luís Filipe, manifestando a sua preocupação pelas anomalias detetadas. Apesar da importância associada ao caso, não obteve resposta que a deixasse satisfeita e tranquila.
“Temos enviado ofícios às Infraestruturas de Portugal, não se pode fazer muito mais que isso”, terá sido a resposta, cita a Associação Cidadãos de Esposende.
Perante a aparente desvalorização do problema e o que consideram ser a passividade da autarca, os responsáveis da Associação optaram por serem eles a agir, fazendo registos fotográficos no local e vindo a terreiro demonstrar a sua preocupação pelos perigos da travessia.
São vários os pontos na passagem pedonal que apresentam fissuras. A corrosão – apesar de obras de reabilitação de que a ponte foi alvo ainda há poucos anos – é de tal forma grave que existem buracos com abertura direta para o rio.
“Não se trata de buracos na marginal, ou nos passadiços, os quais os utilizadores já se habituaram a ver no local, são buracos abertos para um rio vários metros abaixo”, alertam, em tom crítico, os responsáveis da Cidadãos de Esposende.
A ponte, construída em 1892, continua a ser, nos dias de hoje, uma ligação fundamental.
Entre residentes e peregrinos do Caminho Português da Costa, são centenas as pessoas que a utilizam como passagem entre margens e milhares os veículos que por ela circulam diariamente. Tendo em conta que nos meses de Julho e Agosto o número de passagens aumenta, urge serem tomadas decisões.
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Fontes: TVI, Blogue do Minho; Imagens: Cidadãos de Esposende
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