Tendo em conta que as autarquias dispõem de meios e conhecimento essenciais na resposta à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, que são responsáveis por serviços públicos fundamentais e de proximidade, que contam com trabalhadores que conhecem bem o território e as populações e dispõem de meios e equipamentos (de cantinas a frota automóvel, passando por pavilhões e escolas), considera o núcleo de Barcelos do Bloco de Esquerda, coordenado por José Maria Cardoso, também deputado à Assembleia da República, que estas estruturas podem e devem ser direcionados para dar resposta à crise que estamos a viver.
Nesse sentido, o Bloco de Esquerda apresentou um programa de emergência autárquico para a crise pandémica. O partido político estruturou um conjunto de propostas que, em seu entender, devem ser adaptadas à realidade social e económica de cada território e da dimensão e capacidade interventiva de cada autarquia. Essas medidas, incluídas em documento intitulado ‘Resposta à crise: o papel das autarquias’, incluem uma série de respostas articuladas em 3 eixos e 17 áreas de intervenção prioritárias.
Entre as medidas sugeridas, destaquem-se o apoio socioeconómico às crianças dos escalões A e B, mediante a oferta de refeições, de preferência em take away, acompanhamento de proximidade a idosos e deficientes, mediante acompanhamento na residência, resposta de emergência a trabalhadores precários, informais e indocumentados despedidos, apoio aos sem-abrigo, preservação dos direitos à habitação, água e demais serviços essenciais, reforço da higienização de transportes públicos disponíveis, apoio aos trabalhadores, nomeadamente nas condições de segurança no local de trabalho mas também aos rendimentos.
Fonte e Imagem: BE
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