Coronavírus | Cientistas da UMinho e UPorto apelam a divulgação de dados sobre Covid-19 com urgência

 

 

Um conjunto de cientistas – médicos e investigadores – associados às Faculdades de Medicina da Universidade do Minho e da Universidade do Porto, desafiam o Governo, em Apelo lançado através do Portal da faculdade de Medicina de Braga, a que, com a maior brevidade (horas e não dias), tomar a decisão política de disponibilização imediata à comunidade científica de todos os microdados pseudo-anonimizados existentes sobre doentes suspeitos (confirmados ou não) de COVID-19 em Portugal.

Os subscritores do documento consideram existir em Portugal “uma comunidade científica de grande qualidade”. Esta encontra-se disponível para ajudar [o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior] a encontrar as respostas que o país necessita para fazer frente a esta pandemia e urgência de Saúde Pública no imediato, mas também a médio e longo prazo”. 

Fazem parte deste grupo de médicos e investigadores Nuno Sousa, Presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho, Altamiro da Costa Pereira, Diretor da Faculadade de Medicina da Universidade do Porto, Carlos Oliveira Conselheiro do European Innovation Council e antigo Secretário de Estado do Empreendeedorismo, Competitividade e Inovação, Ricardo Correia Fundador do Mestrado em Informática Médica da Universidade do Porto, membro do Gabinete de Resposta Digital ao COVID-19 da secretaria de estado para a transição digital, Pedro Morgado Vice-Presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho, Pedro Pereira Rodrigues Director do Programa Doutoral em Health Data Science, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Bernardo Sousa Pinto Professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde, João Fonseca Médico Imunoalergologista e Director do Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Pedro M Teixeira Professor e Investigador em Saúde das Populações da Escola de Medicina da Universidade do Minho.

A disponibilização destes dados pseudo-anonimizados a um grupo dedicado permitirá colocar os investigadores nacionais a trabalhar neles e a ajudarem o Governo e as autoridades públicas e de saúde a encontrarem as respostas mais eficazes para conter a pandemia.

De acordo com estes responsáveis universitários, “urge a decisão política de disponibilização imediata desses dados. Dado esse passo, conseguiremos encontrar recursos para que, em poucos dias, os mesmos sejam disponibilizados para benefício de todos”.

Segundo defendem, “cenários de emergência como o que vivemos actualmente requerem respostas imediatas que não se coadunam com atrasos na disponibilização de dados para a comunidade científica. A evidência é necessária agora; os dados para a sustentar eram necessários ontem”.

Nestas circunstâncias, “verificam-se os desafios de promover uma recolha e pronta disponibilização de dados rotineiros de qualidade em diferentes contextos relevantes (nomeadamente, dados hospitalares, dos cuidados de saúde primários e de uso de serviços como o SNS24), de forma a que a sua análise possa ser utilizada para melhorar a decisão em saúde, nomeadamente no que respeita à capacidade de dar resposta à pandemia COVID-19”.

 

Fonte e Imagem: UMinho

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