Face à emergência nacional criada pelo surto do novo coronavírus, Rui Rio, secretário-geral do PSD, afirma serem necessárias todas as medidas. Objetivo: evitar uma situação extrema, ainda que algumas dessas medidas possam ser impopulares. Tudo em nome do “interesse nacional” para proteger a população. De forma bastante contida, o presidente do Partido Social Democrata deixou claro que “todas aquelas medidas que o Governo entenda, quer do ponto de vista político quer do ponto de vista técnico como necessárias, mesmo que não sejam simpáticas, é nosso dever, em termos de interesse nacional, apoiar essas medidas. Se algumas não forem tomadas, é nosso dever até incentivar essas medidas”, afirmou.
O líder do maior partido da oposição entende como preferível “ir mais além do que aparentemente pode ser necessário”, em vez de enveredar por posições ou decisões descontraídas. Nesse sentido, frisa Rui Rio, “mais vale prevenir do que remediar, como diz o povo”, e tomar “medidas mais além”, de forma a evitar o cenário que se regista em Itália. Lembrou também que “não adianta muito encerrar as escolas e depois não cuidar que os estudantes não se venham a encontrar num outro sítio qualquer”, alertou.
Para Rui Rio, é preciso que as pessoas tenham a noção de que “estamos a viver uma situação de gravidade, eventualmente mais grave do que aquilo que se pensava”.
Acompanhado por Adão Silva e Ricardo Baptista Leite, vice-presidentes do grupo parlamentar, Rui Rio elogiou o trabalho de todos os profissionais de saúde para combater a expansão do Covid-19.
Ainda esta quinta-feira, a direção do PSD recomendou a suspensão de atos eleitorais em curso e de reuniões ou assembleias partidárias em todo o território nacional.
Estas declarações foram proferidas esta quinta-feira, 12 de março, à saída de um encontro com António Costa, o Primeiro-Ministro, na Residência Oficial de São Bento, promovido por este último no sentido de auscultar as posições dos diversos partidos políticos face a esta improcedente crise.
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Fonte: PSD
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