Elisa Ferreira, a individualidade proposta pelo Partido Socialista (PS), foi designada como Comissária da União Europeia para a pasta da Coesão e Reformas. Aí se incluem os Fundos Europeus a atribuir aos Estados membros, entre muitos outras ações de responsabilidade exclusiva naquilo que serão as políticas de coesão Europeias e de todas as reformas. Como sabemos, implicam a total reformulação das linhas políticas gerais de funcionamento politico; social; económico; entre outras; de todo o espaço europeu, com as respetivas implicações na vida quotidiana de milhões de cidadãos no mundo através dos diversos intercâmbios sociais, económicos, políticos, religiosos e outros.
A balança comercial é hoje o pêndulo de uma balança primordial na vida das pessoas, independentemente do Estado territorial em que viva nesta que é já reconhecida como sendo uma aldeia global.
Neste contexto, a tarefa que a Elisa Ferreira é atribuída é de responsabilidade acrescida, por muito que a queiram desvalorizar os seus detratores, uma vez que influi diretamente nas políticas estruturantes de todos os Estados membros e, por influência conjugada dos interesses e dos resultados, nas dinâmicas de crescimento ou de empobrecimento desses mesmos Estados, assim como de todos aqueles que mantenham relações comerciais privilegiadas com a União Europeia.
Como é obvio, os Fundos Europeus são vitais para a estabilidade social em todo o espaço europeu, mas também para a sua estabilidade económica, a que acrescem a estabilidade política e, inclusivamente, militar.
A Europa é uma potência tecnológica mundial num tempo de transição para a sociedade digital.
Porventura a mais evoluída, pese a sua modéstia circunstancial, uma vez que o “peso” Germânico é relevante e o Reino Unido luta intestinamente com o seu Brexit, mais por orgulho dominante, que perdeu, do que por racionalidade operativa que não está a ter.
Nestas circunstâncias, como todos sabemos, a perda de poder numa dimensão da que já tem a União Europeia, é de significado político e social importante, quando não determinante, como o comprovam as recentes movimentações políticas: França; Itália; Grécia; Espanha; Portugal; outros; em que as alterações políticas aconteceram em resultado da situação económica de endividamento. A dívida soberana atingiu níveis dantescos provocando alterações profundas. Umas produziram bons resultados, com Portugal a servir de exemplo. Outras nem por isso, com a Grécia a servir de exemplo.
É neste cenário de indefinição política que a agora Comissária para a Coesão e Reformas da União Europeia, proposta pelo Partido Socialista, é nomeada. Nomeação que, note-se, prestigia Portugal e o projeta para áreas de importância vital, senão extrema, daquilo que serão as políticas do futuro, da confiança e do Humanismo.
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Imagem: Elisa Ferreira