O indicador de confiança dos consumidores manteve em junho a tendência ascendente iniciada em abril, depois de ter diminuído nos cinco meses anteriores, e o clima económico aumentou, depois de ter recuado no mês precedente, divulgou hoje o Instituto Nacional de estatística (INE).
De acordo com o o INE, a evolução do indicador de confiança dos consumidores (de -9,0 pontos em maio para -8,3 pontos em junho) “resultou do contributo positivo de todas as componentes, perspetivas relativas à evolução futura da situação económica do país e da realização de compras importantes e saldos das opiniões e das expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar, em particular nos dois primeiros casos”.
Já o clima económico aumentou de 2,3 pontos em maio para 2,4 pontos em junho.
Segundo o INE, “em junho os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora, na construção e obras públicas e nos serviços, tendo estabilizado no comércio”.
Ao crescer em junho, o indicador de confiança da indústria transformadora interrompeu o movimento descendente que tinha iniciado em janeiro de 2018, tendo esta recuperação resultado do “contributo positivo de todas as componentes, opiniões sobre a evolução dos ‘stocks’, apreciações sobre a procura global e perspetivas de produção, destacando-se o primeiro caso”.
Na mesma linha, o indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou em junho, “suspendendo o perfil descendente observado e desde fevereiro e refletindo o contributo positivo do saldo das perspetivas de emprego”.
O indicador de confiança dos serviços, por sua vez, aumentou em maio e “de forma ligeira em junho”, após ter diminuído nos dois meses precedentes, tendo esta evolução resultado do “contributo positivo das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e sobre a atividade da empresa, tendo as perspetivas sobre a evolução da procura registado um contributo negativo”.
Já o indicador de confiança do comércio foi o único que estabilizou, após ter diminuído entre março e maio, “refletindo o contributo positivo do saldo de opiniões sobre o volume de vendas e o contributo negativo das perspetivas de atividade e das opiniões sobre o volume de ‘stocks’”.
Imagem: PS
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