O novo passe único e com dois preços apenas no seu modelo tarifário é “a maior revolução no transporte público nas áreas metropolitanas desde que os passes sociais foram criados no final dos anos de 1970”, afirmou o primeiro-ministro António Costa na assinatura dos contratos entre o Governo e a área metropolitana de Lisboa para redução tarifária nos transportes públicos. Ao mesmo tempo, António Costa assinalou que essa redução dos preços dos transportes não é exclusiva para as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto e vai beneficiar, a partir de 1 de Abril, 85% da população portuguesa.
Com a assinatura deste contrato, os cidadãos da área metropolitana de Lisboa passam a pagar apenas 30 euros pelo passe dentro do mesmo concelho e 40 euros pelo passe dentro da área metropolitana partir de 1 de abril. A breve trecho será também disponibilizado um passe familiar com um custo máximo de 60 ou 80 euros, consoante seja municipal ou intermunicipal.
Alterações semelhantes ocorrerão na área metropolitana do Porto e em todas as 21 comunidades intermunicipais em que se divide o território do Continente, determinadas pelos conjuntos de autarquias.
“Ao contrário do que muitas vezes tenho ouvido dizer, não é verdade que esta oportunidade de redução tarifária seja exclusiva de Lisboa ou do Porto, nem sequer destas áreas metropolitanas. Este programa é um programa nacional e ao qual, felizmente, aderiram todas as 23 comunidades intermunicipais (CIM)”, nomeadamente a Área Metropolitana do Porto, a CIM do Cávado – que abrange os concelhos de Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Vila Verde e Terras de Bouro -, e a CIM do Ave – que abrange os concelhos de Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela -, destacou António Costa, no encerramento da cerimónia de assinatura dos novos tarifários de transporte coletivo na Área Metropolitana de Lisboa.
Segundo o primeiro-ministro, em 18 destas CIM haverá, já no próximo dia 1 de abril, redução nos tarifários dos respetivos títulos de transporte.
“Isto significa que, já no dia 1 de abril, 85% da população portuguesa poderá beneficiar desta redução de tarifários”, pelo que esta redução tarifária tem impacto na disponibilidade do rendimento mensal dos portugueses.
“Se tivermos em conta que as reduções que vamos obter nesta Área Metropolitana [Lisboa] são superiores muitas vezes num só mês ao aumento de quatro anos do Salário Mínimo Nacional, compreendemos bem o que é que esta medida significa para o aumento do rendimento disponível das famílias portuguesas”, apontou.
Transportes e alterações climáticas
António Costa sublinhou ainda o impacto do ponto de vista ambiental. “O maior desafio que a humanidade enfrenta para a sua própria existência é a mitigação das alterações climáticas” e “dentro deste desafio, as cidades e as áreas metropolitanas desempenham um papel chave porque é nelas que se contra a maior produção e a maior emissão de CO2” (dióxido de carbono).
O primeiro-ministro salientaria ainda esta nova alteração como uma das vantagens dos avanços já conseguidos na descentralização.
“A descentralização significou que o Estado aprovou uma verba global, um critério nacional na distribuição dessa verba, dando a cada CIM e cada Área Metropolitana a liberdade de desenharem o seu próprio modelo de redução de tarifário”, defendeu.
Imagem: PS
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