No final da última reunião do Conselho Estratégico Nacional do PSD, decorrida anteontem, 17, em Coimbra, a propósito das propostas de alteração apresentadas pelos vários partidos ao OE 2019, Rui Rio afirmou esperar que “as propostas apresentadas que visem apenas conquistar simpatias eleitorais sejam uma minoria e que a maioria sejam mesmo substanciais relativamente àquilo que se pode considerar como visões diferentes daquelas que estão plasmadas no Orçamento do Estado para 2019”. Da parte do PSD houve, “naturalmente, um esforço grande para que assim fosse”.
Rui Rio manifestou ainda acreditar que o Governo “vai ter uma derrota” em relação ao IVA da Cultura, seja pela proposta de manutenção do IVA a 13% para a tauromaquia, como por outras “discriminações” da proposta do executivo. “O Governo prometeu baixar o IVA da Cultura para 6%, mas depois faz discriminações que não se percebem muito bem. Se for um concerto de música num pavilhão fechado paga 6%, mas se for no parque da cidade já pagará mais do dobro. Não faz sentido. Também por isso estou convencido de que o Governo vai ter uma derrota e vai ser corrigido em sede de especialidade”, disse.
Sobre um debate a propósito as touradas, o Presidente do PSD admitiu “que faça sentido esse debate, no sentido de que há pessoas que entendem que as touradas devem ser relativamente protegidas como elemento cultural e outras que entendem que as touradas” foram um elemento cultural, mas, nos dias de hoje, já não o devem ser.
O presidente do PSD, Rui Rio, considerou, em declarações à margem do encontro, que o número de propostas de alteração – mais de 900 – do Orçamento do Estado para 2019 mostram “alguma vitalidade” do trabalho efetuado pelos deputados na Assembleia da República.
Se há “900 e tal propostas é porque os deputados se empenharam em fazer propostas”. Apesar disso, notou que pode haver mais propostas do que o normal, “porque são propostas para um Orçamento em ano eleitoral”.
Fontes: PSD e Notícias de Coimbra
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