Tragédia ambiental na praia da Apúlia

Na manhã deste sábado, uma sessão de plogging na praia Norte da Apúlia do ativista ambiental bracarense Carlos Dobreira, com uma duração ligeiramente superior a 4 horas, permitiu recolher 70 litros de lixo, entre resíduos indiferenciados, recicláveis e perigosos, bem como ainda retirar das areias 300 beatas de cigarro desta área no concelho de Esposende.

De acordo com o plogger, atendendo ao movimento que a praia da Apúlia registava, por força da forte onda de calor que tem assolado a região por estes dias, esta sessão de plogging – que duraria entre as 9h4m e as 13h23 m – teve a particularidade de ter sido intercalada com alguns diálogos com veraneantes de Braga, Barcelos e Vila Verde que por ali se encontravam a aproveitar os seus tempos livres.

Carlos Dobreira realça o facto de se encontrar ‘entre os resíduos recolhidos no areal uma lâmpada tubular’, mas a sessão de plogging deste sábado na Praia Norte da Apúlia foi farta na coleta de diferentes materiais, nomeadamente grandes quantidades de ‘garrafas de plástico e de vidro, metais, cordas, latas, sacos de plástico, inclusive de chapéus de praia, esferovite, raspadinhas, máscaras, brinquedos, embalagens sortidas de bolo, gelados e iogurtes, paus de chupa-chupas, rede, tampas de plástico diversas e ainda tubagem’.

O ativista referiu ainda que a água da Praia Norte da Apúlia se apresentava com espuma de cor amarela e odor desagradável, em particular na zona dos moinhos.

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