PSD Famalicão aposta na recuperação após desaire das Legislativas

 

 

Fernando Costa, o presidente da Concelhia social-democrata famalicense, alertou para a necessidade de um ainda ‘maior empenho de todas as freguesias no desenvolvimento do PSD de Famalicão’. A mensagem de aviso foi deixada no plenário do Partido Social Democrata ocorrido esta sexta-feira, 17 de fevereiro, para análise dos resultados das Eleições Legislativas, que registou uma forte adesão de militantes, numa demonstração de sintonia com a Comissão Política.

PSD ambiciona ser em Famalicão o partido de referência nas eleições para a Assembleia da República

Salvaguardando o facto de Famalicão ter obtido um melhor resultado quando em comparação com as médias distrital e nacional (mais 1% e mais 7% de votação, respetivamente), Fernando Costa assumiu a derrota, aproveitando também o momento para desde logo assumir o próximo objetivo: fazer crescer o partido em Famalicão nas Eleições Legislativas, tendo em conta que nas últimas 6 eleições autárquicas o PSD tem saído vencedor consecutivamente. “Os resultados foram uma deceção para todos, principalmente porque somos poder autárquico há 20 anos”. Assim sendo, “é lamentável que não consigamos ser o partido de referência nas eleições para a Assembleia da República”, afirmou o líder do PSD Famalicão.

Novos partidos na área social-democrata prejudicaram eventual crescimento da votação no PSD

A necessidade de repensar a estratégia político-partidária está também alicerçada na entrada de novos protagonistas no espetro partidário nacional. “A presença de dois partidos novos criou um desequilíbrio em Famalicão e um novo paradigma”, admitiu Fernando Costa, referindo-se à Iniciativa Liberal e ao Chega, surgidos nas áreas do centro e direita do espetro político, onde o partido costuma recolher apoios de largas fatias do eleitorado.

Campanha do PSD mal direcionada

Numa análise aos resultados nacionais, Fernando Costa foi perentório ao afirmar que “o PSD de Rui Rio teria surpreendido de tivesse ganho as eleições”. E argumentou: “O PS não estava desgastado. Todas as medidas impopulares tiveram sempre o escudo da pandemia, por um lado, e a falta de maioria para governar, por outro. Então era visto como um partido que estava muito interessado em lutar pelo país. Culpa nossa também que, em termos de oposição, fomos excessivamente brandos”.

Também em termos de campanha o PSD não esteve bem. A comunicação com os eleitores não resultou. Sem ideias claras para os pensionistas, para os funcionários públicos, para a educação, a justiça e a segurança, nem acerca do salário mínimo. Faltou também cativar a juventude. Para além de não ter sabido associar o PS à responsabilidade da entrada da Troika em Portugal. Acresce, ainda, que a estratégia de colocar o partido ao centro foi também um erro.

‘PSD tem de saber dar esperança aos portugueses’

“O PSD não pode continuar a perder tempo. Tem de ter bandeiras, novos desafios, e tem de saber dar esperança aos portugueses. Com o novo líder poderá ser um partido novo”, defendeu.

A nível local, Fernando Costa reiterou a necessidade de o partido se organizar e continuar a crescer em número de militantes e simpatizantes para se afirmar como uma alternativa de poder credível, “porque o PSD a governar, seja nas autarquias seja no governo, é muito melhor que o PS”.

Para terminar, reforçou a vontade da nova Comissão Política em fortalecer o PSD como maior partido no concelho e em ganhar as Eleições Autárquicas em 2025.

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Obs: texto reformulados 3° parágrafo, de modo a distinguir claramente as afirmações do líder da concelhia de Famalicão do PSD e do editor de texto.

Imagens: PSD

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