Chris Lightcap’s SuperBigmouth foi a proposta para o final de tarde de sábado, 13 de novembro, da edição 30 do Guimarães Jazz. Azar foi para o «ausente» por motivos burocráticos – já que estaria para se apresentar um octeto e não a formação em septeto, como aconteceu. Dúvida que infelizmente ficou no ar, pois um combo de jazz com 2 bateristas é muito pouco usual, mesmo para o surf totalmente eléctrico do projecto, pois gostaríamos de saber como soaria LIVE, restando apenas a hipótese de a ouvir em registo digital.
Este projecto é reconhecido pela beleza e graça, soando entre o jazz de fusão e o tradicional hard-rock. Chris Lightcap, sendo o elo de ligação entre 2 projectos por si liderados, é um dos expoentes da fresh sound.
Concerto muito bem alinhado, apesar do contratempo já referido. Ficam 3 registos de relevo: 1 baterista, que não esconde a sua escola rock ; 1 pianista talvez delirante; e 1 cover de Lou Reed & Nico do lendário álbum da banana – All Tomorrow’s Parties. O grupo SuperBigmouth resulta da ponte entre dois projetos anteriores liderados por Lightcap – o quinteto Bigmouth por um lado, que editou dois registos discográficos pela editora portuguesa Clean Feed, e no outro a banda Superette, uma formação de sonoridade elétrica e cujo álbum de estreia contou com as participações de Nels Cline e John Medeski. Este octeto é formado por alguns dos mais influentes e respeitados músicos do jazz contemporâneo (sendo naturalmente de destacar os saxofonistas Tony Malaby e Chris Cheek, o pianista Craig Taborn e o baterista Gerald Cleaver) e representa a combinação de duas vertentes do trabalho de Lightcap – por um lado a desconstrução de matriz rock praticada pela fação Superette e, pelo outro lado, o groove e a expansividade melódica de sensibilidade pós-bop da secção de sopros e secção rítmica do grupo Bigmouth.
Guimarães Jazz apresenta alguma da melhor música de alcance global
Imagens: DR
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