O movimento cívico SOS Árvores de Braga vem por este meio transmitir os democráticos votos de um bom trabalho neste novo mandato.
Nos dois mandatos anteriores desapareceram centenas de árvores das ruas do concelho, contrariando os imperativos científicos que nos avisam das alterações climáticas, das quais já se sente o agravar das consequências.
Efeitos previstos das alterações climáticas
Os efeitos das alterações climáticas previstos em Braga incluem o aumento de dias de calor extremo, dos períodos de seca, da frequência de fenómenos de pluviosidade extrema e inundações no concelho, acarretando graves consequências sobre os mais frágeis (idosos, crianças e enfermos) e sobre as atividades económicas.
É urgente a adaptação do concelho às alterações climáticas e as árvores são fundamentais pela sua acção local, filtrando a poluição, providenciando sombra e resguardo do sol inclemente, atenuando as ilhas de calor urbano, retendo água e sequestrando carbono de forma permanente, constituindo autêntico tesouro e património do concelho.
Necessidade de um regulamento municipal de arvoredo
Vimos serem abatidas ou agredidas árvores sãs de forma arbitrária ou, pior, de forma prepotente.
Vimos serem rejeitados os apelos a um regulamento municipal do arvoredo, que promova e sistematize as intervenções da autarquia e terceiros no planeamento, implantação, gestão e manutenção do arvoredo, tipifique as infrações mais frequentes, regule contraordenações e fixe as respetivas coimas, criando as condições para proteger e expandir o arvoredo.
É, pois, com regozijo que saudamos este novo executivo sob a alçada da Lei n.° 59/2021, de 18 de Agosto, que vem pôr um travão às políticas arboricidas a que temos assistido, impondo o fundamento científico para as podas e cortes, bem como a criação do regulamento municipal do arvoredo urbano, dando assim ferramentas aos cidadãos para o escrutínio da actividade municipal, bem como lançar as fundações para um concelho mais verde, para fazer face a um futuro que se adivinha mais cinzento.
Desejamos que os próximos quatro anos, os últimos sob a presidência de Ricardo Rio, deixem as fundações para um concelho que se quer preparado para os desafios de um futuro que se anuncia mais exigente do ponto de vista ambiental, um concelho mais condizente com as necessidades dos nossos filhos, necessariamente mais arborizada e efectivamente mais sustentável e resiliente.
Colaborar com o Município de Braga
Assim, o movimento cívico SOS Árvores de Braga dispõe-se, como sempre, a colaborar com o município para o desenvolvimento do nosso futuro colectivo, ajudando a encontrar soluções que permitam a regeneração arbórea do concelho enquanto concretizem o necessário desenvolvimento urbano, obrigatórias acessibilidades e desejada mobilidade urbana sustentável.
A postura deste Movimento está de acordo com um dos grandes desígnios da COP26, ou seja, o fortalecimento da cooperação entre a sociedade civil e a classe política por forma a fazer face à crise climática, cujas evidências são bem visíveis na região do Minho.
Atentamente,
20.10.2021
P’lo Movimento SOS Árvores de Braga
Ana Morais
Cláudia Sil
Jaime Manso
Joana Oliveira
José Aquiles
Margarida Macedo
Tiago Teixeira
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Imagem: Kátia Morais
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