Paulo Cunha antecipa despedida: Famalicão precisa de um presidente para o médio-longo prazo

 

 

“Só tive o privilégio de ser mais um, aquele que circunstancialmente e por vossa confiança vos liderou”. Mas “Famalicão precisa de um presidente de Câmara para o médio-longo prazo. Saio com o sentimento do dever cumprido”, estas as afirmações mais relevantes da antecipação da despedida de Paulo Cunha, o autarca famalicense que resolveu não se recandidatar ao cumprimento do habitual terceiro mandato, limite imposto pela legislação em vigor desde há anos. As declarações foram proferidas esta terça-feira, em mensagem pessoal gravada, em vídeo, no seu gabinete de trabalho, e divulgada a partir da sua página de facebook.

Razões da despedida

O momento de cessar funções chegou por diversas razões, afirma o autarca. Razões de interesse para Famalicão, de um lado, e razões pessoais, de outro, conjugaram-se para levar Paulo Cunha a decidir-se por deixar o exercício da presidência da Câmara Municipal.

Desde logo, Paulo Cunha indica uma razão sobejamente relevante: o interesse para Famalicão. “O concelho precisa de um presidente que possa exercer funções a médio e longo prazo e não só por quatro anos”, como aconteceria se fosse eleito, devido à limitação de mandatos.”Há missões e projetos que se colocam a Famalicão que reclamam e exigem esta longevidade de governação autárquica”, acrescenta. E recorda o muito importante desafio que se coloca ao concelho, e também ao páis, de gerir de modo adequado o próximo quadro comunitário 20/30 e o Plano de Recuperação e Resiliência  – vulgo, ‘bazuca europeia’ -, “que reclamam uma estratégia que vai muito além de quatro anos”.

Paulo Cunha explicou ainda que deixa a Câmara Municipal de Famalicão, no fim deste mandato, para regressar à sua vida profissional como advogado e professor universitário, funções que exercia antes de ser autarca. Esclarece Paulo Cunha: um presidente da Câmara não deve “sair para ser deputado, para ser nomeado para qualquer cargo, para se aposentar ou porque a lei estabelece um limite de mandatos”.

O atual presidente de Câmara afirma que durante 12 anos colocou as suas responsabilidades como autarca acima de todas as outras, inclusive as familiares – dos quais os primeiros 4 na qualidade de vereador e os últimos 8 enquanto presidente -, tendo-se, assim, dedicado “de forma completa e plena aos desígnios de Famalicão e dos famalicenses”. “Abdiquei de tudo, da minha vida profissional, da minha vida pessoal e até familiar para estar em cada momento, em cada pedaço do território famalicense, convosco. Foram 12 anos bem-sucedidos”, assegura.

Um ‘orgulho’, uma ‘honra’ e um ‘enorme obrigado’

“Pude estar convosco, estar ao vosso lado, ajudar-vos a vencer as dificuldades, a conquistar resultados, a sermos bem-sucedidos”, acrescenta, afirmando ser um “orgulho” ouvir falar bem de Famalicão e uma “honra” aquilo que sente por ser presidente dos famalicenses, prometendo continuar a sê-lo até final do mandato. Depois, continuará atento ao concelho, onde garante continuar a residir, esperando que o município famalicense tenha a “melhor governação possível”.

O ainda presidente termina, de forma sentida, com um “enorme obrigado” aos famalicenses pela forma como sempre “cuidaram de si”. “Quando os famalicenses ouvem dizer que Famalicão é um território bem sucedido, quero que interpretem esse reconhecimento como um reconhecimento que é feito a cada um e a cada uma de vós”.

Mário Passos candidato à Câmara Municipal de Famalicão

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Imagem: PC

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