A distrital do PSD de Viana do Castelo aprovou e homologou a candidatura de Liliana Silva à Câmara de Caminha, onde é atual vereadora da oposição, foi hoje anunciado.
Em declarações à agência Lusa, o presidente daquela comissão política distrital do PSD, Olegário Gonçalves, disse que a decisão de candidatar Liliana Silva nas próximas eleições autárquicas foi tomada na terça-feira à noite, em reunião daquela estrutura partidária.
Contactada hoje pela Lusa, Liliana Silva, de 42 anos, adiantou que a candidatura será oficialmente apresentada no dia 21 de março.
Ex-deputada do PSD na Assembleia da República, eleita pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo em janeiro de 2019, Liliana Silva é atual vereadora no executivo da maioria socialista liderado por Miguel Alves, juntamente com os sociais-democratas Paulo Pereira e Manuel Marques.
A contabilista é ainda presidente da comissão política concelhia do partido.
Liliana Silva foi eleita líder local do PSD em novembro último, num sufrágio a que se apresentou uma lista única e que elegeu, ainda, Rosa Máximo para presidente da Mesa da Assembleia.
Pela primeira vez na história do PSD de Caminha, a liderança dos dois principais órgãos do partido está nas mãos de mulheres.
Nas autárquicas de 2017, o PS conquistou 53,15% dos votos e quatro mandatos, enquanto o PSD ficou-se pelos 39,14%, garantindo três lugares no executivo municipal. Nessas eleições, o PSD apostou na ex-autarca Júlia Paula Costa para recuperar aquela autarquia do Alto Minho, que havia perdido quatro anos antes para o PS.
Licenciada em filosofia, Júlia Paula Costa liderou o executivo municipal daquela vila do distrito de Viana do Castelo entre 2001 e 2013.
Aquela Câmara foi sempre liderada pelo PS, mas, em 2001, Júlia Paula Costa quebrou essa hegemonia, o que se repetiu até 2013, ano em que estava impedida de voltar a concorrer, devido à lei da limitação de mandatos autárquicos.
Na altura, pelo PSD apresentou-se Flamiano Martins, vice-presidente e braço direito da única mulher presidente de câmara do distrito de Viana do Castelo, que falhou a eleição para Miguel Alves, estreante como cabeça-de-lista autárquico que, desde então, governa com maioria absoluta.
Em janeiro, Júlia Paula Costa voltou a tribunal para ser julgada num caso em que é acusada de prevaricar por alegadamente promover concursos públicos para a contratação de pessoal com vencedores anunciados.
O julgamento tem vindo a decorrer no auditório Lima de Carvalho, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), devido ao número de arguidos, mais 19.
Já em 2017, a ex-autarca tinha sido absolvida num outro caso por crimes semelhantes.
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Imagem: ARTV (ed VN)
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