Consumo | Mais de metade dos consumidores manterão entrega de refeições após pandemia

 

 

Mais de 60% dos consumidores espera manter ou aumentar a utilização de plataformas de entrega de refeições, como a Uber Eats ou a Glovo, as mais conhecidas entre os utilizadores, uma vez terminada a pandemia de Covid-19. Esta é uma das tendências que este ano trouxe e veio para ficar, de acordo com um recente estudo da Bain & Company, divulgado pela Grande Consumo.

As restrições impostas pela pandemia provocaram um aumento na adoção dos serviços de entrega de refeições. Por vezes, refira-se, são as próprias empresas que organizam e provem estas entregas, tendo em conta sobretudo as altas taxas cobradas por aquelas operadoras e as reclamações que lhes estão associadas sobre o estado da qualidade das refeições distribuídas. No entanto, afirma-se, é provável que a tendência de procura continue a crescer, indica a consultora. ‘O estudo indica que 57% dos consumidores espera ir com menos frequência a restaurantes e bares do que fazia antes da Covid-19’.

Outro dos motivos para a maior utilização daquelas plataformas foi o acesso, durante a pandemia, a restaurantes que não tinham entregas ao domicílio. São, por isso, as próprias empresas que organizam e promovem estas entregas, tendo em conta a oportunidade de escalar os negócios, oferecer um serviço novo e melhorar as receitas. Os próprios estabelecimentos estabelecimentos de restauração também estão interessados embora os custos destes serviços continuem a ser elevados em relação ao valor recebido e às baixas margens de lucros. Quando entregam externamente o serviço de distribuição, as empresas queixam-se ainda com frequência das altas taxas cobradas por aquelas operadoras e das reclamações que lhes estão associadas sobre o estado das refeições distribuídas.

Perspetivas futuras

O estudo agora divulgado refere que a comida ao domicílio não atingiu, ainda, o ponto de inflexão para a sua rápida adoção por parte de consumidores e restaurantes e permanece ainda longe do seu ponto mais alto de possível penetração. Quando terminar a crise pandémica, a utilização das plataformas de entrega de refeições diminuirá face aos máximos da Era Covid, mas manter-se-á acima dos níveis pré-pandemia.

As barreiras ao crescimento destas plataformas poderão passar por mudanças na política fiscal relativa à relação com os colaboradores – frequentemente contestadas pela elevadíssima precariedade e baixos rendimentos do pessoal transportador e a natural e sempre possível opção, por parte do consumidor, por voltar a comer nos restaurantes.

Por outro lado, sistemas de transporte alternativos, como os veículos autónomos e os drones, poderão diminuir custos e acelerar o seu desenvolvimento.

 

Imagem: CQ/edVN

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