Construção | Setor mantém performance em alta, apesar de incertezas

 

 

A Construção mantém no final de 2020 uma elevada resiliência, conforme atestam os mais recentes dados apurados sobre a performance do Setor, apesar da situação de crise ditada pela pandemia de Covid-19, revela a AECOPS – Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Srviços.

Porém, as incertezas quanto à evolução da pandemia aumentam os receios sobre o andamento da economia neste final de ano, o que não deixará de se refletir na atividade da Construção.

Consumo de cimento e licenciamento de obras em alta

De acordo com a mais recente análise de conjuntura da Construção, todos os indicadores setoriais, da habitação às empreitadas de obras públicas, revelaram crescimentos assinaláveis.

Assim, no 3.º trimestre de 2020, o consumo de cimento registou uma subida homóloga de 11,7%, elevando para 2,7 milhões de toneladas o consumo desta matéria-prima desde o início do ano.

Nos três meses terminados em agosto, o licenciamento total cresceu 8% face a igual período do ano anterior, o que, contudo, não permitiu recuperar das fortes quebras sentidas no período do confinamento, pelo que, no cômputo dos oito meses de 2020, a variação ainda permanece negativa.

Crédito à habitação continua a crescer em valor, avaliação para empréstimos mantém-se

Em contrapartida, assistiu-se no mês de agosto a um forte impulso ao crédito para aquisição de habitação, (+11,6% em termos homólogos), o que aumenta para 7.127 milhões de euros o montante já concedido desde o início do ano e que corresponde uma variação de 7,1% em termos acumulados.

Em setembro, o valor mediano de avaliação bancária, no âmbito da concessão de crédito à habitação, manteve-se em 1.128 euros/m2, traduzindo uma subida de 5,8% (+62 euros/m2), quando comparado com setembro de 2019.

Concursos promovidos e contratos celebrados em alta significativa

Por fim, no segmento das obras públicas, o 3º trimestre de 2020 encerrou com variações positivas de 17,3% e 13,9%, respetivamente, dos concursos promovidos e contratos celebrados.

“Esta evolução é, no entanto, fortemente condicionada pelo significativo aumento da incerteza em torno do comportamento do atual surto pandémico e pela possibilidade de ressurgimento de medidas restritivas, cujos impactos na economia poderão ser muito significativos no conjunto da atividade económica”, concluem a AECOPS e a AICCOPN na sua análise do Setor, relativa ao mês de outubro de 2020.

 

Imagem: AECOPS

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