Música | Ritmos quentes do mestre do funaná Julinho da Concertina deram-se a ouvir no CIAGJ de Guimarães

 

 

O Centro Internacional de Artes José Guimarães – CIAJG, em Guimarães, (re)abriu portas esta sexta-feira, 18 de setembro, em segurança e dentro das regras impostas, para o «TiJulio» da concertina, dando início ao novo ciclo «Terra».

Verdadeiro mestre da concertina e figura muito querida e respeitada no seio do funaná – música tradicional de Cabo Verde de energia e dança –, natural da ilha de Santiago e residente em Lisboa, desde 1971 –, Julinho da Concertina seria uma espécie de mito não fosse tão real a sua presença e puras as suas intenções. Sempre acompanhado pelo seu instrumento faz mais de 50 anos, grande parte deles a ganhar toda uma popularidade e admiração enormes por entre o chamado circuito de “bailes de gaita” que vão acontecendo neste país por entre as comunidades PALOP, Julinho acarreta toda as vivências, durezas e alegrias para a sua música.

Ritmos quentes desfiaram a lusofonia que emana do Julinho da Concertina: ‘sejam felizes e confiantes’, ou ‘o trabalho não mata’ foram frases feitas que se fizeram ouviram a acompanhar uma género de música que animou todos o spresentes. Julinho da Concertina até frisou que ‘faz bem suar a trabalhar’ e a fazer ‘aquilo que gosta’.

«TiJulio», para mais tarde recordar estes tempos estranhos em que vivemos, deixa uma lição de música, dança, ritmos e Portugalidade.

E a ‘Terra’ vai continuar…


O ciclo ‘Terra’ apresenta o mundo e a sua diversidade, tal como o museu que recebe esta série de concertos. Segue-se o produtor e compositor Baiuca, a 2 de outubro, com os bilhetes a desaparecerem rapidamente. Para finalizar este ciclo de concertos, que acontece pela segunda vez em 2020, apresentar-se-á o coletivo Kel Assouf, grupo radicado na Bélgica, com origem na Líbia, a 28 novembro, dando a conhecer o disco Black Tenere, lançado em 2019.

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