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Mário de Carvalho vence Grande Prémio da Crónica e Dispersos Literários

 

 

O escritor Mário de Carvalho foi o vencedor do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, da Associação Portuguesa de Escritores (APE), com o livro O que eu ouvi na barrica das maçãs. O júri – constituído por Cândido Oliveira Martins, Carlos Albino Guerreiro e Paula Mendes Coelho – justificou a escolha deste livro editado pela Porto Editora, por apresentar a «plena conjugação com a linha característica do género da crónica na tradição literária portuguesa».

Na ata pode ler-se: “O livro de Mário de Carvalho – O que ouvi na barrica das maçãs -, destaca-se do conjunto das obras apresentadas a concurso pela plena conjugação com a linha característica do género da crónica na tradição literária portuguesa. Outras obras a concurso são igualmente de grande mérito mas estão fora dos parâmetros regulamentares do prémio ou fora das características dos géneros em consideração.”

O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2019. Na presente edição, o valor monetário deste galardão para o autor distinguido é de € 12.000,00 (doze mil euros).

A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.

O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários distinguiu anteriormente os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio e Pedro Mexia.

Grande no conto mas também na crónica

Reconhecido como um dos mais importantes escritores portugueses da atualidade, a sua faceta de cronista passou despercebida à maior parte dos leitores. O que eu ouvi na barrica das maçãs é uma seleção das suas melhores crónicas publicadas nas décadas de 80 e 90 no Público e no Jornal de Letras. Delas emergem o ficcionista, o cidadão, o comunicador e o memorialista, em textos que alguns diriam proféticos.

«Se é indiscutível ser Mário de Carvalho um dos grandes contistas portugueses, este prémio veio tornar notório que também na crónica se revela o seu prodigioso domínio da escrita e da língua portuguesa», refere Manuel Alberto Valente, editor da obra de Mário de Carvalho, na Porto Editora.

Quem é Mário de Carvalho?

Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.

Desde então, tem praticado diversos géneros literários – Romance, Novela, Conto, Ensaio e Teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance de atualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão de uma prosa endiabrada e surpreendente.

Nas diversas modalidades de Romance, Conto e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance e Novela, Conto e Teatro da APE, prémios do Pen Clube Português e o prémio internacional Pégaso de Literatura). Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas.

Obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, A Liberdade de Pátio ou Ronda das Mil Belas em Frol são a comprovação dessa extrema versatilidade.

Em agosto, a Porto Editora publica o seu novo livro, intitulado Epítome de Pecados e Tentações.

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Fontes: APE, PE; Imagens: MC, PE

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