Esposende irá aliar a mudança de instalações do Arquivo Municipal à implantação de novos modelos de gestão documental, com o uso das tecnologias mais recentes e inovadoras. Concluído o processo de digitalização do acervo em curso, dotar-se-á o futuro espaço com valências tecnológicas que facilitem a consulta, a pesquisa, a investigação e contribuam para o melhor conhecimento da História local, preservando a memória e a experiência da administração local.
Hoje mesmo, 27 de maio, foi publicada, em Diário da República, a abertura do concurso para a remodelação do antigo edifício da GNR que irá acolher as novas instalações do Arquivo Municipal de Esposende. No novo edifício, o Arquivo Municipal de Esposende irá beneficiar de melhores condições de acomodação do acervo que atualmente se encontra disperso por diversos espaços municipais.
A obra, no valor de meio milhão de euros e com um prazo de execução de 300 dias, compreende a alteração e ampliação do antigo edifício da GNR, revestido de interesse arquitetónico para o concelho e que importa preservar, para instalação de um equipamento destinado Arquivo Municipal. Ou seja, com esta ação, preserva-se o património arquivístico do concelho, mas também o seu património arquitetónico.
“O Arquivo Municipal está a funcionar nos Paços do Concelho, mas o espaço é manifestamente insuficiente, o que faz com que algum acervo esteja disperso por outros edifícios municipais. Numa ótica de boa gestão, apresentamos a proposta de requalificação do antigo quartel da GNR, até porque ocupa um local central na cidade”, refere o Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.
O autarca associa, ainda, o investimento no novo espaço para o Arquivo Municipal à necessidade de “adaptação às novas tecnologias, essenciais para o desenvolvimento de uma política arquivística coerente e eficiente, possibilitando a preservação, conservação e consequente difusão da informação, funcionando sempre em prol dos serviços e do cidadão”, referiu.
O Arquivo Municipal de Esposende é responsável pela gestão integrada, recolha e tratamento de toda a documentação produzida e recebida pelos órgãos e serviços municipais, ou seja, mais de 1.350 (mil trezentos e cinquenta) metros lineares de documentação, datada desde 1572, situando-se o crescimento documental do município acima dos 100 (cem) metros lineares/ano.
Esposende prepara ainda a requalificação de outras áreas urbanas
Integrado no Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU), o Município de Esposende prevê, além da recuperação do antigo quartel da GNR, a requalificação da Alameda do Bom Jesus, em Fão, o arranjo do Largo Rodrigues Sampaio, a obra do Mercado Municipal, para além da regeneração da zona Central de Marinhas (obra parcialmente concretizada). A concretização do PARU decorre da aprovação, pela Comissão Diretiva do Norte 2020, em finais de 2016, da medida que beneficia as zonas urbanas de Apúlia, Esposende, Fão e Marinhas, traduzidas num financiamento que ultrapassa os três milhões de euros, mas que pode atingir os quatro milhões, mercê das bonificações decorrentes do cumprimento dos prazos e das normas estipuladas. Estas obras têm uma comparticipação a 85% do FEDER, no âmbito do programa Norte 2020.
Fonte e Imagem: Município de Esposende
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