A Elastoni, com sede em Joane, Vila Nova de Famalicão, através da sua marca Be Angel, desenvolveu, em estreita colaboração com o CITEVE, uma máscara social transparente para fácil leitura labial. Esta solução vinha a ser muito reclamada por um espetro alargado de potenciais utilizadores, como sejam a população surda ou com dificuldade auditiva, intérpretes de língua gestual, terapeutas da fala, entre outros.
Esta máscara social transparente, que conjuga a proteção da máscara comum com a transparência da viseira, mais facilitadora da comunicação entre os consumidores daquela vasta comunidade – calcula-se em cerca de dois milhões o número de portugueses com dificuldades auditivas – e seus interlocutores, acaba de ver concluído o respetivo processo de certificação.
O trabalho realizado envolve também outras empresas famalicenses: Angelincentive e Perfil Cromático, esta última da área da tinturia e acabamentos.
O Centro Tecnológico da Indústria Têxtil de Famalicão terá desafiado a Elastoni, uma empresa de confeções, a desenvolver este equipamento de proteção individual que deverá estar disponível pelo final de maio ou início de junho, após cerca de um mês e meio de desenvolvimento e o o tempo necessário para a criação de stocks mínimos indispensáveis à comercialização.
Quem tem dificuldades auditivas e tenta comunicar com outra pessoa de máscara, tem dificuldade em perceber o que está a ser transmitido. Uma ida ao médico, a um qualquer estabelecimento comercial, ou até mesmo a comunicação intrafamiliar ou com o professor tornaram-se muito mais difíceis para quem tem problemas de audição.”Em tempos de pandemia, o uso de máscara e a distância social tornaram-se uma espécie de novo normal que dificulta bastante a vida dos surdos, de quem está a perder a audição, dos intérpretes de linguagem gestual ou terapeutas da fala. Ver padrões labiais e expressões faciais é vital para quem comunica através da língua gestual“, narra Alexandra Vaz de Abreu, no Expresso.
Nuno Oliveira, o gerente da Elastoni, manifesta alguma surpresa perante o desconhecimento de um público potencial em que nunca tinha pensado. “Estas máscaras podem servir mais de um milhão de pessoas em Portugal, uma vez que não estamos a falar apenas dos surdos, mas também de pessoas com dificuldades auditivas, como a minha mãe. Tinha um problema em casa e não sabia”.
As máscaras deverão ser comercializadas por um valor aproximado de 5,00 euros.
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