PMM: Que podes dizer sobre o programa “Teatro do Noroeste em sua casa”?
AC: Obviamente que isto não é a situação ideal. Ninguém estava à espera. O Mundo e as pessoas, com a sua incrível capacidade adaptativa, prontamente trataram de “arranjar” as soluções possíveis; e o TN-CDV, não foi excepção. Tanto eu como todos os meus colegas, preferíamos estar a trabalhar como sempre estivemos. Mas o Mundo não pára e nós também não. O “Teatro do Noroeste em sua Casa” é uma das muitas formas que o CDV encontrou de continuar a comunicar com o seu público, de manter essa relação e de continuar a levar conteúdos às pessoas, sejam criações originais como o “2020 Odisseia sem Espaço”, escrita pelo Ricardo Simões durante e para esta quarentena, seja com emissão de peças, palestras culturais, e conversas com outros artistas.
Tudo isso creio que mantém e sustenta este elo tão forte, entre a Companhia e esta cidade, assim como a nossa sanidade mental, claro. (risos)
PMM: Quais são as tuas esperanças para o futuro pós pandemia?
AC: Que tudo volte à normalidade. Será, com certeza, um processo gradual. Penso que é a nossa obrigação arranjar soluções para que as pessoas se sintam absolutamente seguras em regressarem ao Teatro e, quiçá, até incorporar isso no processo criativo.
Imagens: CDV
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