Trabalho | Bloco denuncia insegurança na Somelos

 

 

O Bloco de Esquerda, através do seu Grupo Parlamentar, denunciou na Assembleia da República a atual situação laboral no Grupo Somelos, em Ronfe, Guimarães, que considera anómala. Tendo questionado o Governo sobre o assunto em causa, pede também a  intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) na empresa para assegurar os direitos dos trabalhadores. Em causa estão os constantes atrasos nos pagamentos de salários e o não cumprimento das regras de saúde e segurança no trabalho.

No documento entregue na Assembleia da República, a 18 de abril, os deputados do Bloco de Esquerda afirmam que “os atrasos nos pagamentos de salários no Grupo Somelos são recorrentes“. Na Somelos Tecidos, “os salários do mês de março foram pagos apenas a parte dos trabalhadores” e, acrescentam os deputados do partido, “no início do ano, verificou-se também incumprimentos nos pagamentos de salários na Somelos Mix – Fios Têxteis“.

O Bloco de Esquerda salienta ainda que “os trabalhadores queixam-se que a empresa não cumpre as regras de saúde e segurança emanadas pela Direção Geral de Saúde, como distanciamento social, higienizarção dos espaços e disponibilização de álcool-gel, e que está a aproveitar este período de crise pandémica para exercer pressão sobre os trabalhadores para rescisões dos contratos e ameaça com despedimentos”.

Segundo o Bloco de Esquerda, “a situação está a gerar grande apreensão entre os trabalhadores e trabalhadoras, por sentirem que o posto de trabalho está ameaçado”. “Este agravamento das condições sociais destas famílias pode gerar uma crise social grave, pelo que se exige intervenção urgente do Governo e da Autoridade para as Condições do Trabalho para proteger os direitos dos trabalhadores, garantindo a liquidação dos pagamento dos salários em atraso e afastar estratégias que visam descartar os trabalhadores”, concluem os signatários.

Fonte: BE; Imagem: Somelos

***

**

*

Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver; e não pagou por isso.

Vila Nova é cidadania e serviço público: diário digital generalista de âmbito regional, independente e pluralé gratuito para os leitores. Acreditamos que a informação de qualidade, que ajuda a pensar e a decidir, é um direito de todos numa sociedade que se pretende democrática.

Como deve calcular, a Vila Nova praticamente não tem receitas publicitárias. Mais importante do que isso, não tem o apoio nem depende de nenhum grupo económico ou político.

Você sabe que pode contar connosco. Estamos por isso a pedir aos leitores como você, que têm disponibilidade para o fazer, um pequeno contributo.

A Vila Nova tem custos de funcionamento, entre eles, ainda que de forma não exclusiva, a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.

Para lá disso, a Vila Nova pretende pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta e plural.

Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo – a partir de 1,00 euro – sob a forma de donativo através de netbanking, multibanco ou mbway. Se é uma empresa ou instituição, poderá receber publicidade como forma de retribuição.

Se quiser fazer uma assinatura com a periodicidade que entender adequada, programe as suas contribuições. Estabeleça esse compromisso connosco.

Contamos consigo.

*

NiB: 0065 0922 00017890002 91

IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91

BIC/SWIFT: BESZ PT PL

MBWay: 919983484

Obs: Envie-nos o comprovativo da transferência e o seu número de contribuinte caso pretenda receber o comprovativo de pagamento, para efeitos fiscais ou outros.

*

Deixe um comentário