Braga assinala Hora do Planeta

 

 

Os consumidores estão cada vez mais preocupados com o meio ambiente, estando atentos aos processos de desenvolvimento de produtos e serviços adquiridos, bem com às empresas responsáveis por colocá-los no mercado.

Mas esta preocupação com a sustentabilidade não é suficiente se não for acompanhada de uma ação, pois não evita o consumo desenfreado próprio do estilo de vida moderno dos dias de hoje. Vivemos num padrão de consumo exagerado, em que os objetos se tornam facilmente descartáveis e se compra por impulso mesmo sem necessidade.

Esta realidade tem um impacto negativo nas finanças pessoais, mas também no meio ambiente, uma vez que consumimos mais recursos naturais do que os necessários.

A WWF organizou por isso a Hora do Planeta (ou Earth Hour), pela primeira vez, em 2007, em Sydney, na Austrália, como uma forma de lançar um alerta e mobilizar a sociedade contra o aquecimento global.  Num período de 60 minutos, no último sábado de março de cada ano, o evento passou a repetir-se, com governos, empresas e grande parte da população mundial a aceitar o convite para apagar as luzes demonstrando o seu apoio à iniciativa e a sua preocupação com um dos grandes problemas da contemporaneidade.

Braga, através do respetivo município, associa-se, em 2020, mais uma vez à WWW e à sua iniciativa ‘Hora do Planeta‘. Para tal basta que cada um dos bracarenses, no dia 28 de março, no conforto da sua casa, ou no lugar onde se encontre, apague as luzes quando forem 20h30 e as mantenha assim durante 60 minutos.

Não será possível continuarmos sem pouparmos recursos e energia

Carlos Dobreira, ativista ambiental e praticante de plogging, residente na cidade de Braga, apela para que se aproveite o momento e se faça uma reflexão séria sobre a nossa relação com a Natureza-Mãe. “Não será possível continuarmos a poluir terras, rios e mares com resíduos que podem ser transformados, assim poupando recursos e energia. Sei bem do que falo após quase uma centena de quilómetros percorridos a recolher resíduos no Centro e Norte de Portugal. Nestes momentos de apreensão ambiental que estamos a viver, é preciso repensar também a missão da Escola, em que, por exemplo, a Estratégia Nacional de Educação Para a Cidadania (ENEC) é um falhanço, assim como o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (Despacho n.º 6478/2017, de 26 de Julho), em concreto o princípio respeitante à Sustentabilidade e a área de competência relativa ao Bem-Estar, Saúde e Ambiente. Como é possível continuarmos a ver nas Escolas caixotes do lixo e recipientes cheios de plásticos e latas? Como é possível continuarmos a usar toneladas de papel nas Escolas? É tempo de refletir e agir.

Muito haveria a dizer. Não estamos bem no caminho que estamos a trilhar. Parafraseando Greta Thunberg: ‘Como se atrevem?’.

Estes serão os espaços que, em Braga, ficarão ‘às escuras’, ao longo de 60 minutos, durante a iniciativa: Arcada, Pópulo, Praça do Município, Congregados, antigo Hospital de S. Marcos, gnration, Sé, Santuário do Sameiro, Santuário do Bom Jesus, Monte do Picoto, Posto de Turismo, Av. da Liberdade, Largo Carlos Amarante, Praça da República, Rua do Souto, Rua D. Diogo de Sousa, Largo da Senhora-a-Branca, Rua dos Chãos, Rua Andrade de Corvo, Campo das Hortas e Rua de S. Marcos.

 

Fontes: WWF, Wikipedia, Endesa, Carlos Dobreira

Imagem: Município de Braga,

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