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Território | Apresentado estudo urbano da zona norte de Guimarães

 

 

Antes do início dos trabalhos da Reunião de Câmara do Município de Guimarães desta segunda-feira, 20 de janeiro, a Arquiteta Marta Labastida, da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, apresentou a todo o executivo um estudo urbano, requerido pela edilidade vimaranense que pretende ser um instrumento metodológico e de orientação para decisões urbanísticas futuras na zona norte da cidade de Guimarães.

“Trata-se de um estudo analítico e prospetivo, cuja visão sistémica permitirá abandonar o modelo casuístico no licenciamento de projetos urbanos, e que assenta em sete princípios comuns estratégicos e transversais“, disse Marta Labastida. O documento tem como ponto de partida um olhar sobre o território como um todo e, sobretudo, a partir de uma filosofia de constituição de uma malha urbana cada vez mais interligada, capaz de permitir fluxos de pessoas e o aparecimento de zonas de habitação, comércio e serviços. Assumir a circular urbana não apenas como uma estrutura viária, mas em todo o seu conjunto, o que inclui as margens e os terrenos de proximidade, é o primeiro princípio, ao que se juntam outros: a construção de uma malha urbana contínua que mitigue os acessos terminais (cul-de-sac), a requalificação das áreas adjacentes da circular urbana, a recuperação de áreas com solo permeável, a relação com o Campus de Azurém que permitirá olhar a Universidade enquanto espaço de oportunidades para o desenvolvimento de atividade empresarial. O objetivo é a construção de mais cidade com vista à geração de mais atividade e diversidade.

No final da reunião de câmara, o presidente da autarquia, Domingos Bragança referiu à imprensa que está prevista a construção de uma nova ligação desde a urbanização em torno da Rua do Pombal até à Rua Rómulo de Carvalho, junto ao Campus de Azurém da Universidade do Minho, que permitirá ligar o território de uma forma mais direta e coesa, abrindo um ponto de saída atualmente inexistente, bem como a construção de uma plataforma intermodal de transporte público e aparcamento, que apoiará a reabilitação das ruas adjacentes com percursos mais seguros e confortáveis.

A referida nova ligação está em consonância com as orientações do estudo da Escola de Arquitetura da UMinho, uma vez que permitirá a ocupação intersticial do território, potenciado novas áreas de fluxo e de ocupação da área urbana, como habitação, alojamento e áreas de fixação de escritórios e laboratórios de empresas com parcerias de investigação com a Universidade. Domingos Bragança referiu ainda os estudos já feitos das outras áreas da cidade, os quais permitiram contratos de urbanização já em execução que estão a acrescentar cidade à cidade, como são os casos do da Cruz de Pedra e antiga fábrica do Arquinho, do Monte Cavalinho e de Silvares.

Por último, falta ainda realizar o estudo da Encosta da Penha para consolidar e proteger esta área onde se situa um dos patrimónios naturais mais importantes de Guimarães.  “Todos estas fases de estudos e projetos são fundamentais para que a nossa visão de cidade e do território de Guimarães seja construída num horizonte temporal de curto, médio e longo prazo, sem contingências do imediatismo”, afirmou.

Com estas medidas, a autarquia vimaranense considera que “o desenvolvimento de Guimarães do futuro terá em conta a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento de núcleos económicos capazes de integrar o conhecimento gerado nas instituições de investigação e ensino, e que promoverão um tecido social, cultural e económico cada vez mais fortalecido e capacitado”.

 

Fonte e Imagem: Município de Guimarães

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