Braga apresentou esta terça-feira, 8 de setembro, na cidade galega de Sarria a versão final da programação da Capital da Cultura do Eixo Atlântico que a cidade irá acolher no decorrer de 2020. Na mesma reunião, Lídia Dias foi nomeada presidente da Comissão Executiva do Eixo Atlântico para a Educação e Cultura, passando a coordenar os trabalhos deste grupo temático.
Neste encontro, que reuniu os representantes dos diversos municípios do Norte de Portugal e da Galiza que integram o Eixo Atlântico, foram ainda discutidos o novo modelo a adoptar pela XIII Bienal de Pintura, o Seminário de Intercâmbio de Experiências de Educação e a VII Mostra Musical do Eixo Atlântico.
Da ilustração à música, várias artes serão ponto de encontro
No que respeita à programação da Capital de Cultura do Eixo Atlântico, que decorrerá entre 8 de fevereiro e 28 de novembro de 2020, foram apresentadas as ações previstas. Certo será o regresso do jazz a Braga, numa das iniciativas propostas, além de um evento centrado exclusivamente na arte urbana, que tem como pretensão levar a Cultura às periferias. Entre as propostas apresentadas está também o Noroeste – festival de música contemporânea de raiz, que tem como objetivo criar pontes entre as sonoridades de ambos os lados do rio Minho, e a Bienal de Ilustração, que será exclusiva para jovens provenientes dos municípios do Eixo Atlântico.
Envolver a comunidade em dinâmica de criação e fruição cultural
O Município de Braga tem ainda como propósito criar um legado permanente desta “capitalidade” através da criação de um mural devotado ao Eixo Atlântico, além de uma galeria onde estarão expostas todas as obras premiadas das sucessivas edições da Bienal de Pintura do Eixo Atlântico.
Lídia Dias, a atual vereadora da Cultura bracarense, reforçou a ideia de que o Município de Braga pretende afirmar a Cultura como “prioridade no âmbito da ação municipal”, opção confirmada pela “declaração de Braga como Cidade Media Arts da UNESCO” e pela “ambição de ser Capital Europeia da Cultura em 2027”.
“O acolhimento da Capital da Cultura do Eixo Atlântico torna-se um passo determinante no processo de envolvimento da comunidade numa crescente dinâmica de criação e fruição cultural, além de contribuir para fortalecer os nossos vínculos com os 34 municípios que constituem esta rede”, acrescentou.
Eixo Atlântico fomenta sentido identitário do território
Recorde-se que a Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2020 já está nas mãos de Braga desde fevereiro passado. A passagem institucional da bandeira deste programa havia sido realizada, nessa altura, em Santa Maria da Feira, anterior Capital. Nessa ocasião, o Secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoán Vázquez Mao, salientou que “um dos objetivos do Eixo é fomentar o sentido identitário do território” e com este tipo de programas se contribui para tal objetivo.
Recorde-se que o Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular constitui uma Associação transfronteiriça de Municípios, de direito privado, sem fins lucrativos que configuram o sistema urbano da euro-região Galiza-Norte de Portugal. Esta associação baseou-se no Convénio-Marco sobre cooperação transfronteiriça entre comunidades ou autoridades territoriais de 1990. Neste momento, o Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, preside à Assembleia Geral do Eixo Atlântico.
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Fontes: Município de Braga e Eixo Atlântico; Imagens: (0, 2) Município de Braga, (1) Maria Rita Pimentel
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