Música | Ir ao Manta e sentir o poder da música no regresso a Guimarães

 

 

Com vista para a cidade, como sempre, a temporada cultural, em Guimarães, abre-se na relva do jardim do CCVF. Este ano, o Manta – jardim musical que liga à natureza e arquitetura pelas artes – apresentará, em 6 e 7 de setembro, um programa que emana exotismo e encanto com a presença de alguns artistas de referência nos dias que correm, como é o caso de Momo, Bruno Pernadas, Serushio e Holly Miranda.

 

 

A história do Manta é longa, mas continua a escrever-se com vitalidade. Os dois dias de programação do Manta deste ano constroem-se entre as costas do Oceano Atlântico, de Portugal aos EUA, com passagem pelo Brasil.  E para a noite de sexta-feira o CCVF conjuga duas propostas que farão viajar por um universo algo exótico e até mesmo sonhador.

A primeira noite inicia-se com sotaque do Brasil. Momo apresenta o seu novo disco – I was told to be quiet, sucessor de Voá e quatro outros discos -, mas apenas o segundo criado desde que passou a viver em Portugal, e partilhá-lo-á com o público de Guimarães antes de uma longa caminhada pelos palcos nacionais e internacionais. O fascinante autor criará pois a atmosfera ideal para a entrada em cena da super-banda de Bruno Pernadas, um dos mais inspirados e interessantes compositores pop portugueses. Não é fácil decorar os títulos dos seus discos (o último: Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them), já a sua música, elemento central do repertório, essa fica para sempre no corpo. Combinação perfeita para uma noite de verão. Bruno Pernadas voltará ao palco no dia seguinte num concerto especial para o público infantil que acontecerá durante a tarde.

A noite de sábado arranca com o rock de influências folk de Serushio, banda de Sérgio Silva, músico carregado de carisma e talento que já passou pelo Westway LAB e se apresentará acompanhado em palco pelos seus habituais cúmplices e suas melhores canções.

O festival Manta encerra esta sua edição 2019 com a poderosa voz de Holly Miranda, que depois de ter escrito e produzido para gigantes como Lou Reed ou The XX, se lançou em nome próprio em 2015. E é a solo que se apresenta, num concerto em formato intimista. Holly Miranda, muitas vezes comparada a Feist e Cat Power, esgotou o Hard Club ainda recentemente, no final de 2018, e seguramente levará essa mesma força ao relvado do jardim do Vila Flor através do seu mais recente álbum “Mutual Horse”.

Fonte: CCVF; Imagens: (0) AO, (1) CCVF

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