Identidade | ‘6 Mil – Das Origens a Famalicão’ mostra singularidade e evolução do território famalicense

 

 

Mais de uma centena de objetos arqueológicos recolhidos no território famalicense vão estar expostos, a partir das 17h30 desta quarta-feira, dia 10 de julho, na nova exposição da Casa do Território, no Parque da Devesa, intitulada “6 Mil – das origens a Famalicão“, até 26 de janeiro de 2020.

 

 

A mostra, que retrata a evolução do território desde os primeiros vestígios da presença humana até à Idade Média, propõe uma leitura pedagógica e criativa da “primeira história” do território – uma história identitária com cerca de 6 mil anos.

Organizada pela Câmara Municipal, no âmbito das comemorações do 34.º aniversário da elevação de Famalicão a cidade, a exposição conta com “antiquíssimos antecedentes, desde os primeiros vestígios de expressão megalítica reveladores dos começos da agricultura e da introdução da metalurgia”, pode ler-se na memória descritiva. Pretende por isso apresentar e representar a singularidade do território concelhio, onde se foi conformando uma história identitária de longa duração.

Desde os primeiros vestígios de expressão megalítica reveladores dos começos da agricultura e da introdução da metalurgia, poder-se-á observar, nesta exposição, em textos, imagens, vídeos e objetos, a matriz da ancestralidade proto-histórica famalicense. A posterior modelação pelo domínio romano marcou-lhe o perfil demográfico assumido na Idade Média pela Terra de Vermoim e consagrado pela fundação do concelho de Vila Nova, depois dito de Famalicão, pelo foral concedido por D. Sancho I em 1 de julho de 1205.

Os projetos, as intervenções e os sítios arqueológicos do concelho, bem como todo o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo Gabinete de Arqueologia do Município famalicense serão também evidenciados nesta exposição, que tem a singularidade de fazer regressar, temporariamente, a Famalicão, objetos que se encontram dispersos por alguns museus nacionais como, por exemplo, uma ara (altar romano) da Sociedade Martins Sarmento, uma lucerna (lamparina da época romana) patente no Museu Nacional de Arqueologia e uma lâmina de piras em ouro cedida pelo Museu do Ouro de Travassos.

Paralelamente à mostra será ainda desenvolvido um programa de atividades dedicado à temática, com visitas guiadas à exposição, oficinas, conferências e visitas ao território, nomeadamente ao Castro de Penices, ao Castro de Ermidas e ao Castro de S. Miguel-o-Anjo.

A primeira iniciativa decorre já este domingo, dia 14 de julho, pelas 15h00, e consiste numa visita guiada à exposição, de participação livre e gratuita.


Imagens: (0, 3) Parque da Devesa, (1) Henrique Matos, (2) Município de Famalicão

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