Marcas | Tecnologia anticontrafação é Monttra

 

 

A Monttra quer revolucionar o controlo das contrafações a partir de Vila Nova de Famalicão. A startup desenvolveu uma tecnologia assente numa plataforma de dados e numa aplicação digital que garante a autenticidade do produto ao longo de toda a cadeia de distribuição até chegar ao cliente final.

 

 

Este sistema inovador está a ser devolvido há oito meses e deverá estar acessível, de forma gratuita, no final deste mês, tendo sido apresentado, no passado dia 6 de junho, durante a conferência “Contrafação: um negócio em que todos perdemos”, organizada pela autarquia famalicense através do Famalicão Made IN.

A Monttra assume assim a defesa do negócio dos outros como a sua base de negócio. “E nem foi preciso investir muito”, comenta Fernando Veloso, fundador da startup famalicense, quando explica a construção da sua ideia, pronta a apresentar-se ao mercado depois de um investimento na ordem dos 10 mil euros. “Contratei uma empresa de informática e dei-lhe a hipótese de participar no capital da Monttra ou de vender o serviço de desenvolvimento da plataforma. E eles optaram por ser nossos sócios”, explica Fernando Veloso, ex-quadro da Riopele, que junta mais três sócios neste projeto.

A Monttra impossibilita a entrada de produtos de marca falsificados no mercado. E, ao contrário da oferta anticontrafação disponível no mercado, não se propõe autenticar a qualidade da produção ou certificar a conformidade de uma peça ou produto de marca. “Fazemos a diferença porque asseguramos a monitorização do processo de transmissão da propriedade“, enfatiza.

Ainda de acordo com Fernando Veloso, para além de inibir a contrafação, o sistema “permite aos produtores e às marcas conhecer em tempo real o percurso de cada item produzido até ao cliente final, contribuindo para o consumo responsável e em segurança e um controlo interno eficaz”.

A Reguladora, o mais antigo fabricante de relógios da Península Ibérica, é o primeiro cliente da Monttra, que está agora a fechar os primeiros contratos com operadores nacionais ligados à moda, vinhos, medicamentos, dermocosmética, relojoaria, peças para automóveis e artistas plásticos.

 

Imagem: Famalicão MadeIN

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