Economia | Investimento aumenta aceleração do PIB no 1º trimestre

 

 

O primeiro-ministro, António Costa, destacou hoje o “grande aumento de investimento” no primeiro trimestre deste ano que permitiu à economia portuguesa acelerar e crescer acima da média da zona euro.

 

 

“Foi, aliás, o grande aumento do investimento neste primeiro trimestre deste ano que, ao contrário de várias previsões económicas, (…) permitiu ao INE [Instituto Nacional de Estatística] hoje revelar que a economia portuguesa acelerou, voltando a crescer acima da média da zona euro e acima da média da União Europeia”, disse o primeiro-ministro na sessão de apresentação da estratégia global de sustentabilidade do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, que decorreu hoje na Estufa Fria, em Lisboa.

O Produto Interno Bruto (PIB) português aumentou 1,8% no primeiro trimestre do ano em termos homólogos, acima dos 1,7% do trimestre anterior, e 0,5% em cadeia, impulsionado pela procura interna.

Sérgio Aníbal e Raquel Martins, no Público, destacam que, depois do abrandamento no final do ano passado, a “procura interna, em particular o investimento, compensou contributo mais negativo das exportações líquidas”.

A economia da zona euro cresceu 1,2% e a da União Europeia 1,5% no primeiro trimestre em termos homólogos, ao mesmo ritmo do trimestre anterior, estimou hoje o Eurostat.

“E o que permitiu a economia portuguesa acelerar é o investimento que as empresas estão a fazer”, prosseguiu António Costa, na sua intervenção.

“Felizmente, a Delta não está só neste país, há outras empresas que também acreditam e confiam no futuro e estão a investir”, afirmou o primeiro-ministro, acrescentando: “Se há condição essencial para que as empresas possam continuar a investir é continuar a ter confiança no presente e boas perspetivas de confiança no futuro”.

“Temos muito boas razões para ter confiança”, considerou.

Entretanto, o Mário Centeno, o Ministro das Finanças, relembrou, perante a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, na Assembleia da República, em função dos dados divulgados pelo INE, na manhã desta quarta-feira, conforme refere Luís Reis Ribeiro, no Dinheiro Vivo que: “O desempenho orçamental tem sido atingido sem colocar em causa o esforço do investimento público. (..) Com contas públicas equilibradas e crescimento económico, os portugueses podem, pela primeira vez em muito anos, olhar para o futuro com confiança de que o Estado pode continuar a investir nos serviços e a aumentar o investimento público”.

Talvez por isso mesmo, pela confiança sentida pelas famílias, o endividamento continua a aumentar. O Dinheiro Vivo salienta também hoje que, no final de março, “as famílias portuguesas deviam 26,4 mil milhões de euros de empréstimos para consumo, o valor mais alto dos últimos seis anos. O novo crédito ao consumo aumentou 7,1% em março face ao mês anterior, atingindo os 617,5 milhões de euros”.

 

Imagem: PS

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