Animação | ‘Hoje há histórias na cidade’ movimenta ‘Gerações’ de miúdos e graúdos

 

A grande adesão das crianças, dos pais, dos avós e de famílias inteiras, em número de algumas centenas, ao projeto da Associação GeraçõesHoje há histórias na cidade” provou, mais uma vez, na edição de 2019, a quinta consecutiva, que a aposta da instituição tinha razão de ser. A iniciativa é diferenciadora e a cidade de Vila Nova de Famalicão parece estar disposta a recebê-la de braços abertos.

 

 

Adelaide Dias, dos Serviços Educativos da Câmara Municipal de Famalicão, testemunha do evento, dizia, na sequência de uma bela história encenada e produzida pelas crianças do Ensino Pré-Primário do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, que “as histórias têm um imenso potencial”, pela oportunidade que dão a crianças e adultos de darem asas à imaginação, mas também provavelmente pensando em valores e atitudes universais e fundamentais para a vida humana e para as relações entre as pessoas.

Manhã de 4 de maio com animação junto à Câmara Municipal

Foi o que começou a acontecer logo pela manhã de 4 de maio, nos jardins da Praça Álvaro Marques, junto à Câmara Municipal famalicense. Educadoras, pessoal de apoio, crianças e pais de vários jardins-de-infância, com a colaboração da Companhia de Teatro “Ensemble”, mostraram a todos como a diferença pode ser valorizada e como se pode dar azo à imaginação, numa encenação que, a brincar, ensinava muitas coisas essenciais para as relações entre as pessoas.

“Ateliers” de pintura e de escrita, “maletas” de surpresas, mistério e descoberta preencheram com múltiplas atividades, ainda nos jardins da Câmara Municipal, o resto da manhã desta 5ª edição do “Hoje há histórias na cidade”. Enquanto isso, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, destinado ao público adulto, decorria um “workshop”, muito participado, sobre a arte de contar histórias que envolveu também crianças, pais, avós e técnicos de várias especialidades, com realce para professores e educadoras de infância.

À tarde, atividades decorreram no Parque da Devesa

Da parte da tarde, a partir das 15 horas, as histórias mudaram-se “de armas e bagagens” para o Parque da Devesa. De novo, muitas centenas de crianças, pais, avós e famílias apareceram em grande número, para não perderem “pitada” das histórias que a Associação Gerações tinha para lhes mostrar e para eles próprios viverem com intensidade.

A abertura desta sessão da tarde do “mundo encantado” das histórias pertenceu ao Arquivo Municipal Alberto Sampaio que brindou todos os presentes com as “Histórias do Tio Alberto”, numa viagem colorida ao século XX famalicense e a uma das suas personagens mais carismáticas. A interação que se desenvolveu, sobretudo com as crianças, foi gratificante e motivadora.

Depois, e durante toda a tarde, estiveram em cena quatro histórias produzidas e dinamizadas pelas colaboradoras da Associação Gerações que, de forma voluntária e dedicada, fizeram tudo o que era possível fazer, para que as mensagens das histórias chegassem a todos. Conseguiram-no com distinção. O número de sessões que tiveram que realizar de cada uma das histórias, com lotação sempre esgotada, avaliza bem a qualidade e abrangência do trabalho desenvolvido.

Em apoteose e numa sessão única, o “Piratinha dos Sons” encerrou, com música e magia, e com a participação ativa das centenas de pessoas presentes mais esta edição do “Hoje há histórias na cidade”, um projeto que a Associação Gerações promete desenvolver e ampliar em edições futuras.

6ª edição, em 2020, de ‘Hoje há histórias na cidade’ já está a caminho

Foi evidente a satisfação e agradecimento de muitas famílias, perante o “obrigado por terem vindo”, dos responsáveis da Associação Gerações, contrapunham de imediato: “Nós é que agradecemos por nos terem proporcionado este dia diferente e maravilhoso”.

Para o próximo ano, os trabalhos começaram já a ser preparados e está a pensar-se na materialização de novo projeto, em moldes mais abrangentes. Há, por parte da Gerações, todo o empenho em fazer chegar o “Hoje há histórias na cidade” o mais longe possível.

 

Imagens: Gerações

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