O Instituto Nacional de Estatística está a recrutar técnicos superiores especialistas em Estatística para o Recenseamento Agrícola 2019 para a região de Entre Douro e Minho. Os candidatos terão que formalizar a sua candidatura através do preenchimento de um formulário eletrónico disponível.
Refere o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) que o Recenseamento Agrícola é um muito indispensável instrumento de caracterização da agricultura portuguesa, “das estruturas e sistemas de produção, da população rural e dos modos de produção agrícola”. Constitui por isso um “instrumento essencial para o conhecimento da agricultura portuguesa, para a quantificação do seu contributo para a economia nacional, para a definição das políticas públicas e para a tomada de decisão no domínio privado deste setor”. Para poder desempenhar o seu papel de forma efetiva, o GPP assume-se, além disso, como a “única fonte exaustiva de informação sobre o setor agrícola, pois recolhe dados sobre todas as explorações agrícolas nacionais, proporcionando resultados a níveis geográficos muito detalhados como a freguesia ou o município”.
A realização do Recenseamento Agrícola permite, assim, responder às necessidades estatísticas nacionais e internacionais, obrigando atualmente, a legislação da UE que todos os Estados Membros procedam à realização desta operação, assegurando a existência de um mesmo enquadramento geral (conceptual e metodológico), o que permite obter resultados harmonizados e comparáveis. Esta obrigatoriedade decorre da importância dos resultados do Recenseamento Agrícola para a definição e monitorização da Política Agrícola Comum, cuja relevância se encontra traduzida ao nível do orçamento da UE, enquanto instrumento fundamental para o desenvolvimento económico e social europeu.
A recolha de dados, dirigida a todas as explorações agrícolas, será efetuada por entrevista presencial, em todo o território nacional. A dimensão desta operação estatística implica o recrutamento, a nível nacional, de 1300 entrevistadores, durante 2019, sendo as equipas de campo responsáveis pela realização das entrevistas, registo e validação de dados.
Na região Entre Douro e Minho ão 36 as vagas que se encontram disponíveis, destinadas à realização de operações estatísticas de recenseamento agrícola, efetuadas decenalmente e que fornecem ao país informação exaustiva sobre o setor e que são essenciais à tomada de decisões nas políticas agrícolas, de desenvolvimento rural, regional e territorial.
Os candidatos devem ser detentores de uma licenciatura (ou grau superior), preferencialmente na área das ciências agrárias. Devem possuir conhecimentos de agricultura e da realidade agrícola local (preferencial), conhecimentos ao nível de microinformática para análise de dados, experiência na organização/realização de inquéritos agrícolas em articulação com o INE (preferencial) e disponibilidade de transporte próprio e telemóvel.
Do caderno de encargos do posto de trabalho, figuram as seguintes funções: Orientar, a nível local, da recolha, registo e análise de dados em estreita articulação com os restantes elementos da cadeia de recolha; Assegurar, em estreita articulação com os restantes elementos da cadeia de recolha, as sessões informativas das/os entrevistadores; Realizar e acompanhar o processo de crítica e validação dos dados recolhidos, em estreita articulação com os restantes elementos da cadeia de recolha, segundo os critérios para certificação da qualidade da BD de microdados, definidos para o seu nível de recolha, procedendo à sua retificação sempre que necessário; Avaliar a qualidade dos dados submetidos; Proceder à elaboração de relatórios periódicos sobre o andamento dos trabalhos; Enviar os pontos de situação e outros documentos de acompanhamento com a regularidade e segundo os modelos definidos pela coordenação nacional; Garantir o cumprimento dos prazos e a qualidade dos dados, propondo, sempre que se justifique, medidas necessárias à prossecução desses objetivos; Proceder à resolução dos casos difíceis (recusas, etc.) que os entrevistadores não consigam ultrapassar; Analisar os dados e a sua aderência à realidade local.
De acordo com os núcleos de recolha, o trabalho localizar-se-á nos municípios de Amarante, Cinfães, Felgueiras, Marco de Canavezes, Mondim Basto, Celorico de Basto, Baião ou Castelo de Paiva (região agrícola de Amarante), Amares, Terras de Bouro, Braga, Fafe, Póvoa do Lanhoso, Guimarães, Santo Tirso, Vieira do Minho, Cabeceiras Basto ou Vizela (região agrícola de Braga), Arcos de Valdevez, Melgaço, Monção, Ponte da Barca ou Vila Verde (região agrícola de Ponte da Barca), Arouca, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra, Paredes, Penafiel, Porto, Santa Maria da Feira, Valongo, Paços de Ferreira, Lousada, Gondomar, Vila Nova de Gaia, Espinho ou São João da Madeira (região agrícola do Porto), Barcelos, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Trofa, Vila Nova de Famalicão, Maia ou Matosinhos (região agrícola da Póvoa de Varzim), Caminha, Vila Nova de Cerveira, Ponte de Lima, Valença, Paredes de Coura ou Viana do Castelo (região agrícola de Vila Nova de Cerveira).
Fontes: GPP e Município de Guimarães
Imagem: (0) Horpozim (1) Solar de Serrade
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