Energizarte constitui compromisso para com o território bracarense

 

 

O Município de Braga e a Fundação EDP apresentaram esta sexta-feira, 12 de abril, o ‘Energizarte’, um projeto que visa a implementação de intervenções artísticas de arte pública em meio rural, particularmente em territórios de baixa densidade, como instrumento de inclusão social.

Enquadrado na Arte Pública Fundação EDP, o projeto irá decorrer nas freguesias do concelho: Padim da Graça; Merelim S. Paio, Panoias e Parada de Tibães; Palmeira e Crespos e Pousada.

Juntando artistas consagrados (João Martinho Moura, Sebastião Peixoto e José Pedro Santos) com artistas locais, o ‘Energizarte’ prevê um processo participativo com a população local, de forma a dar corpo a um conjunto de intervenções artísticas, tendo por base o património cultural, as tradições locais e as situações sociais concretas.

A par da intervenção num conjunto de cabines eléctricas da EDP existentes nas referidas freguesias, o projeto vai possibilitar intervenções na Escola Básica de Crespos e no muro da praia fluvial de Merelim S. Paio.

Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o ‘Energizarte’ constitui “um compromisso com o território”. “Esta é uma iniciativa que vai reinventar o mobiliário urbano que a EDP possui nas Freguesias que integram este projecto que deixará marcas no território”, salientou o autarca na sessão que contou ainda com a presença da vereadora da Cultura, Lídia Dias.

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Assembleias comunitárias recolhem contributos

O primeiro passo para a concretização do ‘Energizarte’ passa pela realização de assembleias comunitárias que se iniciam já esta Sexta-feira, 12 de abril, às 21h30, no Centro Cívico de Palmeira.

Seguem-se sessões no dia 13 de abril, às 15h00, na Sede da Junta de Freguesia de Parada de Tibães e às 17h00 na Sede da Junta de Freguesia de Crespos e 14 de Abril, às 10h30, na Sede da Junta de Freguesia de Padim da Graça.

Com estas assembleias pretende-se criar um espaço de diálogo entre os artistas e a população local, resultando, no final, na definição de um roteiro de arte e dos espaços públicos a intervencionar, que inclui também postos de transformação e armários da EDP Distribuição.

Após estas assembleias, os artistas irão refletir e elaborar as suas propostas criativas, de acordo com o feedback obtido neste contacto inicial com a comunidade, e serão realizadas novas assembleias no mês de Junho para apresentação final das intervenções artísticas a executar.

De referir que a Arte Pública Fundação EDP já realizou projectos similares em Campo Maior (Mayor.art), no Algarve (WATT?), em Trás-os-Montes (Voltagem), no Ribatejo (UniArt) e em Vila Nova da Barquinha (ARTEJO).

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Imagens: DR

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